A Prefeitura de Campinas divulgou nesta terça-feira (18) que vai enviar à Câmara de Vereadores um PL (Projeto de Lei) para a contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas municipais. Além disso, quer instalar e integrar cerca de 4 mil câmeras nas 208 unidades de ensino. O objetivo das propostas é ampliar o acolhimento e combater os crimes no ambiente escolar.
Apresentadas durante a entrevista coletiva que detalhou o projeto Égide, estratégia contra incidentes em escolas que envolvem as polícias Civil e Militar e a GM (Guarda Municipal). Segundo a Administração, o projeto será implantado gradativamente a partir da próxima segunda-feira (24).
“Na próxima semana, caminhamos em direção às primeiras tratativas pragmáticas de implantação e, gradativamente, seguiremos para as outras etapas. Essa parceria da Secretaria de Educação com a Secretaria de Segurança vai trazer confiança e preparo para enfrentar a situação de incidentes em escolas”, disse o secretário de Educação, José Tadeu Jorge.
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Nesta primeira fase do cronograma, haverá reuniões entre a Guarda Municipal e diretores de escolas para apresentação e instrução sobre o projeto. Professor Tadeu também anunciou que está elaborando projetos de lei para contratação de psicólogos e assistentes sociais que vão atuar em ambiente escolar. Contudo, não foi informado o número de profissionais a serem contratados ou definido um prazo para que isso ocorra.
Já a implantação de câmeras de monitoramento nas escolas está prevista para o segundo semestre. A Secretaria de Educação está definindo a compra destes equipamentos.
TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS
A proposta também envolve um chamado A.R.I.E.S. (alerta, resposta orientada, informação, evacuação ou confinamento, com segurança e suporte), no qual a comunidade escolar receberá um treinamento para que funcionários, alunos e professores saibam como agir em caso de emergências, sejam por ocorrências de violência, desastres naturais ou acidentes.
Além disso, o Égide institui um protocolo de integração coordenada por equipamentos municipais (Guarda Municipal, Defesa Civil, Samu, Emdec), forças de segurança, como as polícias militar, civil e federal, Ministério Público e Poder Judiciário, para que cada instituição, na sua respectiva competência, possa atuar no caso de um incidente crítico na escola.
CANAL EXCLUSIVO
Anunciado pelo município no último dia 6, o canal prioritário e exclusivo das escolas com as autoridades tinha, até o último dia 14, 86 escolas cadastradas. Além disso, 130 escolas particulares manifestaram interesse em integrar o programa Monitora Campinas para compartilhar as imagens das câmeras de segurança com a CIMCamp (Central Integrada de Monitoramento de Campinas). O programa já conta com 34 estabelecimentos de ensino inscritos e 96 em processo de adesão.
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