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CotidianoAntigo prédio do Cotuca volta a receber estudantes na segunda

Antigo prédio do Cotuca volta a receber estudantes na segunda

Prédio na Rua Culto a Ciência passou por reformas e agora volta a receber estudantes

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Fachada do prédio do Cotuca no Centro de Campinas. (Foto: Divulgação/Unicamp)

O antigo prédio do Cotuca (Colégio Técnico de Campinas), da Unicamp, na região central de Campinas, será reinaugurado oficialmente no próximo dia 4. O local passou por uma longa reforma iniciada em 2020 e finalizada em fevereiro do ano passado.

Apesar da reabertura do prédio ser nessa sexta-feira, o retorno das aulas ao local está marcado para a próxima segunda-feira, dia 7. Data de início do semestre letivo, com retorno presencial escalonado devido a pandemia de coronavirus.

O prédio localizado na Rua Culto à Ciência foi tombado como patrimônio histórico e restaurado em uma parceria entre a Campinas Decor e a universidade. No ano passado o prédio recebeu a 25ª edição do evento considerado a principal mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do interior paulista,

O prédio conta que com 23 salas de aula, 21 laboratórios de ensino, biblioteca, refeitório, áreas de convivência e administrativas. O local também ganhou novos banheiros e salas, e a questão da acessibilidade recebeu atenção especial com a instalação de um elevador panorâmico, ligando os dois andares do prédio principal, além da construção de diversas rampas de acesso em toda área.

“Estamos ansiosos para poder voltar a oferecer os 17 cursos técnicos e quatro especializações técnicas em nosso espaço voltando com a unidade de ensino da Unicamp para a região central de Campinas”, disse a diretora do Cotuca, Vanessa Petrilli Bavaresco. Segundo a diretora, a mobilização para a mudança teve início na primeira semana de janeiro.

O QUE MUDOU?

Durante a obra, segundo a diretora executiva do ensino pré-universitário Teresa Celina Meloni Rosa, os pisos foram mantidos, e as janelas e portas foram restauradas. Já o telhado precisou ser trocado, pois corria o risco de desabar.

Segundo a organização do Campinas Decor, a reestruturação do espaço custou entre R$ 10 e R$ 12 milhões. A Unicamp financiou parte de obra, com R$ 2,8 milhões. O valor é relativo à estrutura da cobertura, aquisição de materiais e contratação de serviços.

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O local havia sido fechado em 12 de fevereiro de 2014 por falta de condições de uso. Na época, as aulas chegaram a ser suspensas, e transferidas para o campus de Barão Geraldo. Posteriormente, foi alugado um prédio na Rua Jorge Figueiredo Correa, no Taquaral, onde as aulas ocorreram até a suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia. Lá foram instalados provisoriamente laboratórios, biblioteca e salas de aula.

“Com o retorno, poderemos renovar todos os laboratórios, pois já estamos fazendo parcerias com empresas”, afirmou a diretora do Cotuca.

INÍCIO DO SEMESTRE LETIVO

O semestre letivo do Cotuca tem início no dia 7 de março. Para a data, está prevista a apresentação do novo espaço e o acolhimento dos alunos. “A volta presencial será feita de forma escalonada, respeitando os protocolos de segurança”, disse o diretor de ensino, Luiz Seabra.

O PRÉDIO 

Localizado na Rua Culto à Ciência, na região central de Campinas, o chamado “Complexo Bento Quirino” foi concluído em 1918 pelo engenheiro e arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo. A construção foi realizada com a recomendação de que ali funcionasse um colégio técnico, conforme testamento do vereador abolicionista Bento Quirino dos Santos, falecido em 1915. Em 1967 o Cotuca foi fundado e passou a funcionar nas instalações. 

Em 2014, a comunidade do Cotuca precisou deixar o espaço devido a problemas no prédio. Em 2020, teve início a reforma do local, viabilizada por meio de parceria entre a Unicamp e a Campinas Decor.

Essa foi a terceira parceria entre Unicamp e Campinas Decor. A primeira delas aconteceu em 2008, na Estação Guanabara, da qual a Unicamp é comodatária. O prédio da antiga estação foi totalmente recuperado e passou a abrigar o CIS-Guanabara Centro Cultural de Inclusão e Integração Social.

Em 2018, o evento recuperou as edificações da Fazenda Argentina, adquirida pela universidade para fins de expansão, e que após a reforma passou a ser utilizada pela universidade para a instalação do escritório de sua agência de inovação e de empresas startups.

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