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CotidianoÁreas devastadas por incêndios crescem 411% nas cinco maiores cidades da região

Áreas devastadas por incêndios crescem 411% nas cinco maiores cidades da região

Dados dos incêndios são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e relativos a Campinas, Indaiatuba, Limeira, Piracicaba e Sumaré

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As cinco maiores cidades da região de Campinas registraram um aumento de 411% no número de áreas devastadas por incêndios nos últimos seis meses: Campinas, Indaiatuba, Limeira, Piracicaba e Sumaré. Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).  Este ano, 46 incêndios foram registrados nestas cinco cidades, contra nove, no primeiro semestre do ano passado.

A principal causa para o aumento é humana, de acordo com a Defesa Civil de Campinas. “É intencional. É limpeza de terreno. Mas, com esse tempo seco e com qualquer vento, os incêndios podem se propagar rapidamente”, informa o coordenador do órgão, Sidnei Furtado.

No fim da tarde de ontem (17), um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de mata da 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada do Exército – a Brigada Anhanguera, que fica próximo à Rodovia D. Pedro I em Campinas. Foram seis horas para o Corpo de Bombeiros conseguir controlar as chamas.

Já hoje (18), entre os focos ocorridos em Campinas, um foi detectado próximo ao Km 4 da Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-83) – o Anel Viário da cidade. A fuligem veio parar no quintal da dona de casa Silvaneide Oliveira. “É isso todo dia. Todo dia tem queimada”, reclamou.  

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Não bastasse a sujeira, respirar no local traz problemas de saúde. Isso porque, a fumaça tóxica, quando entra no organismo, passa por todo o sistema respiratório, comprometendo o transporte de oxigênio para as células e tecidos do corpo, até chegar à corrente sanguínea.

E isso provoca um processo inflamatório sistêmico, com efeitos sobre o coração e o pulmão, informam os médicos. Muitas doenças são então agravadas, como rinite, asma, bronquite e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Crianças e idosos são os mais afetados, por serem mais sensíveis.

A gente orienta lavagem nasal com soro fisiológico, umidificador e principalmente muita hidratação”, diz a médica Rita Bottcher.

A assistente financeira Júlia Mazieiro tem seguido as orientações dos médicos, e todos os dias pinga soro no nariz do filho Ramon, de dois anos de idade. O menino é asmático, e na semana passada sofreu uma crise por causa do tempo seco e dos incêndios.

A mãe também é asmática e tenta se cuidar como pode. Mas, ela sabe que a ajuda de todos é fundamental. “Tem que parar de botar fogo. Tá faltando conscientização”.

Com colaboração de Laura Nardi e informações de Rafael Castro/ EPTV

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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