A Associação Dança Viva possui uma forma autêntica e diferenciada de ampliar os conhecimentos e de compartilhar experiências entre seus alunos em Holambra. Atuando desde 2006, o grupo ensina danças folclóricas holandesas e danças circulares sagradas a diferentes faixas etárias, atendendo crianças, jovens, pessoas com necessidades especiais, empresas, projetos sociais e idosos de até 90 anos de idade.
De acordo com Lize de Block, atual gestora da associação, a ideia para o projeto surgiu em 2001, quando Piet Schoenmaker e sua esposa, Ank, conheceram essa modalidade de dança durante o Encontro Brasileiro de Danças Circulares Sagradas. “Foi muito importante para confirmar e ampliar conhecimentos, possibilidades, contatos, compartilhar experiências e expandir este universo das danças em círculo”, afirma.
Cinco anos depois, o Instituto Dança Viva foi criado na estância turística do Circuito das Águas Paulista. Na época, o instituto oferecia cursos, formações, capacitações e aulas regulares de Dança Circular. “Era o início da ampliação deste vasto conteúdo e dos valores que fomos adquirindo pela vida, mas, essencialmente, pela experiência com a dança com os jovens”, comenta Lize.
Todas as danças de salão, folclóricas e circulares foram ensinadas por Piet Schoenmaker, ou Petrus, como ele era conhecido. “Ele nos uniu, nos inspirou a apoiar e realizar rodas de dança em muitos lugares e com públicos variados. Nossa cultura é formar comunidades através da dança. Temos base na alegria e sabemos o quanto a roda é saudável”, salienta a gestora da associação.
Em novembro de 2019 nasceu a Associação Dança Viva, uma junção entre a Dança Folclórica Holandesa e o Instituto Dança Viva. Em janeiro de 2020, Piet Schoenmaker faleceu, deixando um grande legado da cultura holandesa no Circuito das Águas.
Atualmente, devido à pandemia do novo coronavírus, os ensaios e apresentações do grupo tiveram que ser adiados por tempo indeterminado, uma vez que as danças são praticadas através do contato entre os participantes.
