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CotidianoAtaque de abelhas: número de pessoas atendidas sobe para sete em Itapira

Ataque de abelhas: número de pessoas atendidas sobe para sete em Itapira

Duas das vítimas, um idoso e o neto, contam que chegaram a pular no rio para fugir das abelhas

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O Hospital Municipal de Itapira atualizou na tarde desta quinta-feira (13) o número de pessoas atendidas após um ataque de abelhas na região central da cidade. O caso aconteceu ontem e, até então, quatro pessoas, incluindo um idoso e o neto de 12 anos, haviam sido atendidas. Hoje, o número subiu para sete.

De acordo com a unidade de saúde, seis pessoas foram atendidas ontem e uma nesta quinta. Os pacientes são:

  • dois de 70 anos
  • um de 58 anos
  • um de 45 anos
  • um de 44 anos
  • um de 33 anos
  • um de 12 anos

O hospital informou que todos foram medicados e liberados.
 

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O CASO

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O ataque de abelhas aconteceu perto de uma rotatória da Avenida dos Italiano. O enxame estava próximo a uma ponte na margem do Ribeirão da Penha. O idoso de 70 anos e o neto, de 12, chegaram a pular no rio para fugir do ataque. De acordo com a Defesa Civil, a análise é que seriam abelhas migratórias e, por isso, a colmeia não foi encontrada.

Segundo o aposentado Roque Paulestrino Freitas, ele e o neto estavam andando de bicicleta quando foram atacados perto de uma rotatória da Avenida dos Italianos. O enxame estava próximo a uma ponte na margem do Ribeirão da Penha.

“A gente estava dando um passeio de bicicleta. De repente… a gente ia embora quando a coisa ‘pegou’. Eu pulei dentro do rio. Fiquei uma hora dentro do rio. E as abelhas aqui, na minha cabeça, nos olhando. O meu neto ficou comigo dentro da água. Aí saímos do rio, pra gente ir embora, e atacaram de novo. Aí fomos levados para o hospital, eu e o meu netinho”.

Por conta das inúmeras picadas, o idoso conta que passou mal. “Eu estava grogue pra caramba. Estou até agora com a boca seca, tenho que beber água toda a hora”, afirmou.

VARREDURA

Ontem, a Defesa Civil esteve no local e, de acordo com o coordenador Ronaldo Ramos da Silva, possivelmente trata-se de abelhas migratórias. “Nessa época elas fazem a migração. A abelha rainha parou pra descansar e o enxame, obviamente… todos acompanham. E esse morador de rua que tava nas proximidades ali, provavelmente, deve ter esbarrado, proposital ou não, porque foi o primeiro a ser atacado. Com isso, ele foi pra faixa de rolamento, na rua, e as pessoas que estavam transitando próximo, ciclistas, e o carro que estava fazendo a rotatória, também foram atacados pelo enxame”, disse.

Depois da varredura, ele explicou que, se a colmeia estivesse no local, o ataque seria mais agressivo. “Fizemos uma varredura ontem, 300 metros acima do leito do rio, também abaixo, nas duas margens, e não encontramos colmeia. Temos experiência, temos apicultores da cidade que são parceiros… se fosse colmeia o ataque seria muito mais agressivo. Então a gente analisa que, a princípio, foi abelha migratória”.

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