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CotidianoAtaque em Monte Mor: ex-padrasto revela que jovem foi diagnosticado com problemas psiquiátricos

Ataque em Monte Mor: ex-padrasto revela que jovem foi diagnosticado com problemas psiquiátricos

Retorno das aulas acontece nesta terça-feira (14); polícia investiga o caso e jovem foi encaminhado à Fundação Casa e deve passar por audiência de custódia

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Jovem foi encaminhado para a Fundação Casa, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)
Jovem foi encaminhado para a Fundação Casa, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)

O adolescente de 17 anos que detonou explosivos caseiros em uma escola de Monte Mor na manhã desta segunda-feira (13) foi diagnosticado com problemas psiquiátricos, segundo informou o ex-padrasto do jovem. Segundo Leonardo Rodrigues, ele já teve comportamentos agressivos e a mãe do adolescente apresentou a documentação do caso à Polícia Civil.

“Quando era pequeno, até teve uns comportamentos agressivos e ele tomava remédio psiquiátrico. Ele tem problema diagnosticado, a mãe vai pegar a documentação no CAPS em que ele passava”, disse.

Ainda de acordo com o ex-padrasto, o rapaz não tomava mais a medicação desde que sofreu bullying na escola em que o atentado foi realizado na manhã de hoje, não tinha amigos e vivia recluso no quarto.

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“Nós últimos dias, a mãe dele falou que ele estava muito isolado. Só ficava no quarto, não saia, não tinha amizades. Ele parou, não tomava mais o remédio. O Conselho (Tutelar) tentou, a gente tentou, mas ninguém conseguiu fazer ele voltar mais para a escola. Está sendo bem difícil, a gente não esperava isso”, finaliza.

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Adolescente usava roupas pretas e o símbolo nazista em Monte Mor (Foto: Wesley Justino/EPTV Campinas)
Adolescente usava roupas pretas e o símbolo nazista em Monte Mor (Foto: Wesley Justino/EPTV Campinas)

‘AGIU SOZINHO’

O advogado de defesa, Ricardo Luís Presta, destacou que nenhum familiar teve envolvimento com o ato e que o adolescente agiu sozinho. “Então, querendo ou não, há um arrependimento eficaz, há uma auto lesão. Não dá para tirar uma conclusão de que ele é um terrorista. Da cabeça dele, agiu sozinho, a família não tem nada a ver com a situação. Efetivamente, ele vai pagar por isso, vai ter que responder”, diz.

Além disso, o advogado relata que o atentado foi, na verdade, o jovem pretendia morrer durante a ação na escola.

“Não justificando, mas ele não está no corpo dele. O que motivou ele fazer isso, ele queria se matar. Talvez tenha visto isso em outros episódios da mídia, dos Estados Unidos, que alguém entra numa escola com uma machadinha, porque ele estava com uma machadinha igualzinha a gente vê nos filmes. Não justifica o ato, mas, efetivamente, (não houve) nenhuma vítima”, finaliza.

O adolescente foi transferido para uma unidade da Fundação Casa na cidade de Campinas e deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (14). As atividades na Escola Estadual Professor Antônio Sproesser serão retomadas nesta terça.

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