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CotidianoAtropelamento é a maior causa de morte no trânsito em Campinas

Atropelamento é a maior causa de morte no trânsito em Campinas

Cidade registrou alta de 42% em acidentes fatais no começo deste ano; veja como é rotina de profissionais que prestam socorro às vítimas

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Campinas registra alta de 42% em acidentes fatais no primeiro trimestre deste ano (Foto: Reprodução/EPTV)
Campinas registra alta de 42% em acidentes fatais no primeiro trimestre deste ano (Foto: Reprodução/EPTV)

Um balanço do Infosiga-SP (Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito em São Paulo) apontou que o atropelamento foi a principal causa de morte no trânsito em Campinas no três primeiros meses de 2022.

Dos 27 óbitos registrados no primeiro trimestre do ano, oito mortes foram causadas por atropelamento. Segundo o levantamento, mortes por choque e colisão aparecem em seguida, com sete registros cada.

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A cidade ainda registrou uma alta de 42% no número de acidentes fatais no balanço dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2022, uma vez que o mesmo período do ano anterior havia registrado 19 óbitos.

De acordo com o Infosiga-SP, março foi o mês com maior número de registros em Campinas, com um total de 13 óbitos no trânsito, enquanto fevereiro apresentou o menor índice, com cinco mortes.

O levantamento também mostra que acidentes com motos causaram, pelo menos, 13 mortes durante o período, e que sete pedestres estão entre as vítimas fatais do trimestre.

FAIXA ETÁRIA

Segundo o levantamento estadual, a faixa etária que mais concentra vítimas no trânsito é de 18 a 29 anos, com sete mortes registradas durante o período na cidade. Em seguida, moradores entre 30 e 39 anos contabilizaram cinco vítimas. Confira os detalhes por idade:

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18 a 29 anos: 7
30 a 39 anos : 5
40 a 49 anos: 3
50 a 59 anos: 5
60 a 69 anos: 2
Mais de 70 anos: 2
Indisponível: 3

Além disso, o Infosiga-SP aponta que 77,78% das vítimas é do sexo masculino. Do total de 27 mortes, 48,15% foram registradas em rodovias e 37,04% são de colisões ou atropelamentos em vias municipais.

ROTINA DOS SOCORRISTAS

Com a alta no número de vítimas fatais no trânsito, o trabalho dos socorristas se torna imprescindível. Com a meta de atender a ocorrência no local em apenas 12 minutos, o Corpo de Bombeiros enfrenta uma corrida contra o tempo.

Após chegar ao centro de operações, a ocorrência é passada à sala de telegrafia. Através de um sistema de cores, os socorristas são acionados de acordo com a viatura necessária para o atendimento. Azul é para a viatura de resgate, vermelho significa salvamento e incêndio e a branca indica apoio ao alto comando.

“Queda de motocicleta e ocorrência de menor gravidade são atendidos só pelo resgate. Quando há preso em ferragens ou algum veículo mais pesado envolvido, a viatura de salvamento tem que ir com outras viaturas de apoio”, afirma o Tenente do Corpo de Bombeiros de Campinas, Rafael Vieira, à EPTV, afiliada da TV Globo. 
 

Viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros são utilizadas em acidentes de menor gravidade, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)
Viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros são utilizadas em acidentes de menor gravidade, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)

PRINCIPAIS CAUSAS

Para o especialista em trânsito Marcus Romaro, a imprudência e a imperícia são as principais causas de acidentes graves no trânsito. Segundo Romaro, a imprudência é a ausência de preocupação com a segurança, como pessoas que caminham olhando para o celular. Entretanto, a imperícia oferece um risco ainda mais alto.

“A imperícia é outra coisa. A imperícia é eu não ter o controle, o domínio do veículo e não saber o que eu tenho que fazer. Por exemplo, eu não ter o controle do veículo quando está chovendo, continuar naquela velocidade e não saber como agir”, finaliza o especialista.

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