O Corpo de Bombeiros de Campinas, Piracicaba e Sorocaba estão no Litoral Norte de São Paulo dando apoio no trabalho de resgate após a tragédia provocada pelas fortes chuvas, que causaram mortes, deslizamentos, alagamentos e deixaram diversos pontos ilhados, incluindo bloqueio de rodovias.
Nesta terça-feira (21), o governador Tarcísio de Freitas confirmou ao menos 45 mortes causadas pelos temporais que atingiram o litoral norte paulista no último fim de semana. Os desaparecidos, segundo ele, somam entre 30 e 40 pessoas. Os trabalhos de busca e resgate foram reforçados com a ampliação do número de profissionais nas equipes.
O Corpo de Bombeiros de Campinas informou que, nesta terça-feira (21), em torno de 17 bombeiros de Campinas, Piracicaba e Sorocaba atuam no Litoral Lorte. O apoio no local é sem previsão de término, disse o Sétimo Grupamento de Bombeiros, de Campinas.
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CAMPINAS OFERECE AJUDA
A Defesa Civil de Campinas informou ontem (20) que busca moradores da cidade que estejam ilhados após os fortes temporais que atingiram o Litoral Norte. O órgão também ofereceu auxílio técnico às cidades afetadas. Os temporais já causaram mais de 40 mortes além de deslizamentos, alagamentos e bloqueios nas rodovias que dão acesso a Ilhabela, Ubatuba e São Sebastião.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) decretou alerta vermelho para esses municípios, já que as fortes chuvas devem seguir hoje, com chance de precipitações superiores a 60 mm por hora ou acima de 100 mm por dia.
BALANÇO
Ao menos 45 pessoas morreram vítimas das fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo entre a noite de sábado (18) e a madrugada de domingo, dia 19. Somente em São Sebastião, município mais atingido, são 44 mortes confirmadas pelo governo do Estado. Outra vítima é uma menina que morreu ao ser atingida pelo deslizamento de pedras em Ubatuba.
O governador do Estado, Tarcísio de Freitas afirmou que há ainda entre 30 e 40 desaparecidos. Em boletim divulgado na manhã desta terça-feira, 21, o governo de São Paulo informou ainda haver 1.730 pessoas desalojadas – e que 766 estão desabrigadas.
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