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CotidianoCalor extremo: Campinas entra em estado de emergência no dia mais quente e seco do ano

Calor extremo: Campinas entra em estado de emergência no dia mais quente e seco do ano

Defesa Civil recomenda evitar exercícios ao ar livre, tomar bastante água e ficar em locais protegidos do sol

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Campinas entrou em estado de emergência nesta quarta-feira (4), às 15h30, conforme divulgado pela Prefeitura. A cidade registrou hoje o dia mais quente do ano, atingindo a marca de 35,6°C, e o mais seco também, com a URA (Umidade Relativa do Ar) caindo para 11,25%, de acordo com o Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).  

A URA é o quanto de água existe na forma de vapor na atmosfera. O índice é dado em porcentagem, considerando o total máximo de umidade que poderia haver para uma determinada temperatura. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o ideal para a saúde é que a URA esteja em 60%.   

O que muda com o estado de emergência em Campinas?  

Com o estado de emergência por conta do tempo na cidade, a Defesa Civil de Campinas recomenda que a população interrompa qualquer exercício ao ar livre entre 10h e 16h, bem como atividades com aglomeração de pessoas. No período da tarde, também recomenda-se manter com umidade os ambientes internos, principalmente quartos de crianças e de hospitais.  

Por conta da umidade do ar baixa, é muito importante manter-se hidratado, tomando bastante água. Outra orientação é permanecer em locais protegidos do sol, usar vaporizadores, recipientes com água para umidificar os ambientes e usar soro fisiológico para umidificar olhos e narinas.   

Além do tempo seco, o calor na cidade também reforça a necessidade de cuidados com a saúde.  

“É importante que a população adote essas recomendações para que essa baixa na umidade do ar não cause prejuízos para a saúde. É uma situação bastante grave”, reforçou o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado.   

Suspensão da educação física nas escolas   

A secretaria Municipal de Educação também recomendou suspender as aulas de Educação Física. As equipes gestoras das escolas e os professores de Educação Física foram orientados a evitarem atividades físicas com os alunos principalmente nas quadras esportivas descobertas.  

As aulas devem ser feitas em espaços cobertos e arejados. Entre as sugestões estão realizar atividades lúdicas em sala de aula, como xadrez, dama, entre outras. Deve-se evitar a exposição dos alunos ao sol, orientá-los a tomarem água com mais frequência e usarem roupas leves.  

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Risco de incêndios  

A região de Campinas também está em alerta para o risco de incêndios florestais até sexta-feira (6). As condições meteorológicas com rajadas de vento forte, podem favorecer o início espontâneo, propagação e intensificação dos incêndios. A recomendação da Defesa Civil é redobrar a atenção em áreas de vegetação seca.   

A Fundação Florestal, órgão vinculado à Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) do estado de São Paulo, anunciou o fechamento emergencial de 80 unidades de conservação localizadas na região metropolitana e no Interior do estado por conta do risco de queimadas. Na região de Campinas, pelo menos cinco unidades de conservação foram afetadas.   

Colocar fogo no mato é um crime ambiental e causa danos irreparáveis. Ao avistar uma queimada, as pessoas devem ligar para o Corpo de Bombeiros pelo 193. Em caso de soltura de balões, por ser crime, a Polícia Militar deve ser acionada pelo 190 ou a Guarda Municipal pelo 153.  

Multas para queimadas  

Em Campinas, é proibido por lei usar fogo para limpar terrenos. Se for constatada a queimada no terreno, o proprietário pode ser multado. A multa para queimadas em terrenos é de 200 UFICs (Unidades Fiscais de Campinas), equivalente a R$ 932. A lei 16024/20 proíbe o uso do fogo para limpeza e preparo do solo em Campinas, inclusive para o preparo do plantio ou colheita, exceto a queima controlada e o cultivo da cana-de-açúcar. A multa é de 5.000 UFICs por hectare ou fração, cerca de R$ 23 mil.  

Também está proibida a queima de lixo, mato ou qualquer outro material orgânico ou inorgânico na zona urbana de Campinas. Nesse caso, varia de 200 a 1000 UFICs, entre R$ 930 e R$ 4.660. 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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