- Publicidade -
CotidianoCâmara aprova alteração de critérios para escolha do novo Regente da Sinfônica

Câmara aprova alteração de critérios para escolha do novo Regente da Sinfônica

Orquestra de Campinas está sem titular há quatro meses; veja mudanças

- Publicidade -

Com saída de Toro, Orquestra está sem Regente (Foto: Divulgação Prefeitura)

Os vereadores de Campinas aprovaram em votação final nesta segunda-feira (25) O PL (Projeto de Lei) de autoria do Executivo que altera os critérios para escolha do novo Regente da Orquestra Sinfônica de Campinas. 

- Publicidade -

A Orquestra está sem um titular há quatro meses, desde a saída do maestro Victor Hugo Toro. 

O projeto inclui mudanças como exigência de escolaridade mínima e experiência necessária para a função. O texto também muda a denominação de “maestro” para “Regente Titular” – veja os detalhes abaixo. 

A proposta agora segue para sanção do prefeito Dário Saadi (Republicanos). Com as mudanças, quatro nomes indicados para o cargo serão avaliados pelo Executivo. 

A SAÍDA 

Após dez anos como regente titular, Victor Hugo Toro deixou a Sinfônica no final de dezembro. Toro foi o maestro que mais tempo permaneceu no cargo na história da Orquestra, depois de Benito Juarez (1975-2000), que ocupou o posto por 25 anos. 

- Publicidade -

O último concerto do maestro foi o especial de Natal, no dia 19 de dezembro do ano passado, na Concha Acústica da Lagoa do Taquaral. 

O QUE MUDA 

Entre as exigências que passarão a vigorar para a nomeação do Regente estão uma formação mínima na área, delineada no projeto, e a experiência de pelo menos três anos comprovados à frente de uma orquestra sinfônica ou filarmônica, exercida dentro da última década.

O texto atende às reivindicações feitas pela associação representativa dos músicos da Sinfônica. A lei atual exige titulação de bacharel em música “com ênfase em regência orquestral”. Na prática, segundo a Administração, o projeto amplia as hipóteses de contratações, ao excluir o requisito sobre ênfase em regência orquestral e permitir uma análise ampla sobre a formação em música de nível superior. 

A idade mínima para ser regente é de 28 anos e é necessário experiência comprovada de pelo menos três anos em regência orquestral à frente de uma orquestra sinfônica ou filarmônica nos últimos 10 anos. 

Com a aprovação do PL, os nomes indicados que serão avaliados por Dário serão:  

Alessandro Sangiorgi (naturalizado brasileiro)
Bruno Borralhinho (estrangeiro)
Carlos Prazeres (brasileiro)
Enrique Diemecke (estrangeiro)
Lanfranco Marcelletti Jr (brasileiro)

Em nota, a Secretaria de Cultura e Turismo afirmou irá entrevistar virtualmente ao longo desta semana os quatro candidatos ao cargo de regente.  

“Todos os dados, as informações serão repassadas ao prefeito para que ele tenha os elementos necessários para a escolha do novo regente. A decisão final é do prefeito”, informou a pasta.

PL ADIADO 

Foi adiada a votação do PL que previa a criação de mecanismos de “transparência ativa” da Administração tributária municipal.
Segundo a Câmara, o projeto foi retirado da pauta a pedido do autor. De autoria do vereador Paulo Gaspar (Novo), a proposta previa a criação de “mecanismos” para que haja “transparência ativa” da administração tributária municipal.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -