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CotidianoCampinas chega a quatro mortes e a 8,5 mil casos de dengue

Campinas chega a quatro mortes e a 8,5 mil casos de dengue

Atualização da pasta de Saúde de Campinas confirma mais três óbitos e 1.113 infecções pela doença; veja em cada região

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Casos de dengue em Campinas já são mais de mil (Foto: Luciano Claudino/Código19)
Casos de dengue em Campinas já são 8,5 mil em 2022 (Foto: Luciano Claudino/Código19)

 

A secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta quarta-feira (15) mais três mortes por dengue e chegou a quatro óbitos pela doença em 2022. As vítimas morreram em abril e moravam em três regiões diferentes (veja mais abaixo). 

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A atualização da pasta municipal considera o período de 1º de janeiro a 13 de junho e detalhou mais 1.113 infectados pelo mosquito aedes aegypti em 14 dias. Com isso, o total de casos saiu de 7.448 para 8.561 entre um boletim e outro. 

Além disso, foram confirmados nove casos de chikungunya (seis importados e três autóctones), um a mais em relação à última divulgação. “Até o momento, não houve registro de casos de zika”, complementou a secretaria em nota. 

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AS VÍTIMAS 

Depois de confirmar em maio a morte de um homem de 78 anos, que morava na região Leste e faleceu em hospital privado em 7 de abril, Campinas divulgou mais três mortes hoje. Todas as vítimas eram homens e faleceram em abril: 

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– Homem de 84 anos, morador da região Sul e que morreu em 5 de abril na rede privada 

– Homem de 41 anos, da região Norte e que morreu em 24 de abril em outra cidade 

– Homem de 77 anos, da região Leste e que morreu em 30 de abril em hospital privado 

NAS REGIÕES 

Conforme a secretaria de Saúde de Campinas, a região Sul voltou a liderar a lista com o maior número casos de dengue, com 1.962 registros. No último boletim, divulgado no início de junho, tinha 1.665 infecções. O aumento foi de 17,83%. 

Na sequência, estão as regiões Norte, Noroeste e Leste, com 1.954, 1.701 e 1.462 casos, respectivamente. Entre elas, o maior avanço foi da Noroeste, que tinha 1.372 e viu o número subir 23,97%. A Sudoeste tem agora 1.396 confirmações.

CUIDADOS 

Medida de conhecimento de todos para acabar com a proliferação do mosquito aedes aegypti, evitar acúmulo de água em latas, pneus e outros objetos é o cuidado mais eficaz e importante para prevenir os casos da doença. 

“Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa dágua. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados”, detalha a secretaria de Saúde no comunicado. 

SINTOMAS 

Os sintomas da dengue são febre alta, dores nas articulações, nos músculos, atrás dos olhos, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite e manchas avermelhadas. Em meio à pandemia, um médico deve ser procurado. 

“Muitas vezes esses sinais se confundem com outras doenças, inclusive a covid-19. Por isso é importante procurar um serviço para o diagnóstico”, diz a diretora do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), Andrea von Zuben. 

TRABALHO DA PREFEITURA 

A Prefeitura de Campinas detalhou ainda que fez 1.443.677 visitas a imóveis para controle de criadouros de 1º de janeiro de 2020 a 31 de maio deste ano. 

“No período, 415.732 construções localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas e 109.793 toneladas de resíduos foram recebidos nos ecopontos da cidade. Além disso, foram coletadas 54.166 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade e 10.436 toneladas de resíduos foram recolhidas em ações cata-treco de janeiro de 2020 até 31 de maio de 2022”, disse o município. 

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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