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CotidianoCampinas confirma mais três mortes por dengue; total sobe para 14

Campinas confirma mais três mortes por dengue; total sobe para 14

Óbitos aconteceram entre 21 de março e 4 de abril; vítimas tinham entre 50 e 99 anos de idade

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A secretaria de Saúde confirmou mais três mortes por dengue em Campinas na tarde desta terça-feira (23). As vítimas tinham entre 50 e 99 anos, duas delas com comorbidades. Segundo a Prefeitura, as mortes aconteceram entre 21 de março e 4 abril (confira os detalhes abaixo).   

Com isso, a cidade passa a registrar, neste ano, com 14 mortes causadas pela doença. Já os casos de dengue somam 61.791, confirmados entre 1º de janeiro e 23 de abril.  

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Vítimas das três mortes por dengue  

Veja quem eram as vítimas das três mortes por dengue:

  • Sexo feminino, 73 anos, com comorbidades, moradora da área de abrangência do CS 31 de Março. Foi atendida na rede privada. Teve início dos sintomas em 10 de março e morreu 4 de abril. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.  
  • Sexo masculino, 99 anos, com comorbidades, morador da área de abrangência do CS Sousas. Foi atendido na rede privada. Teve início dos sintomas em 8 de março e morreu no dia 28 do mesmo mês. O sorotipo não foi identificado no exame.  
  • Sexo feminino, 50 anos, sem comorbidades, moradora da área de abrangência do CS DIC 3. Foi atendida na rede pública. Teve início dos sintomas em 18 de março e morreu em 21 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  

Outras mortes pela doença 

Antes das novas confirmações, Campinas já tinha 11 mortes por dengue registradas. Veja quem eram as vítimas: 

  • Sexo masculino, 43 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Pedro Aquino. Ele não tinha comorbidade, apresentou sintomas em 13 de março e o óbito ocorreu em 17 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. 
  • Sexo feminino, 84 anos, atendida na rede privada de saúde e moradora da área de abrangência do CS Santos Dumont. Ela tinha comorbidades, apresentou sintomas em 7 de março e o óbito ocorreu em 12 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. 
  • Sexo feminino, 10 anos, atendida na rede pública e saúde e moradora da área de abrangência do CS Fernanda. Ela tinha comorbidades, apresentou sintomas em 1º de abril e o óbito ocorreu em 5 de abril. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. 
  • Sexo feminino, 39 anos, atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS (Centro de Saúde) União de Bairros. Ela apresentou sintomas em 24 de fevereiro e o óbito ocorreu em 2 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. 
  • Sexo feminino, 91 anos, atendida na rede privada de outro município e moradora da área de abrangência do CS Santo Antônio. Ela teve sintomas em 24 de janeiro e o óbito foi em 30 de janeiro. O sorotipo não foi identificado no exame. 
  • Sexo masculino, 63 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Vista Alegre. Ele apresentou sintomas em 8 de março e o óbito foi em 13 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1. 
  • ⁠Sexo feminino, 89 anos, atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Sousas. Ela teve sintomas em 10 de março e o óbito ocorreu em 14 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1. 
  • Sexo masculino, 72 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do Centro de Saúde União dos Bairros. Ele apresentou sintomas em 27 de fevereiro e o óbito ocorreu em 3 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. 
  • Sexo masculino, 94 anos, atendido na rede privada e morador da região de abrangência do Centro de Saúde Integração. Ele apresentou sintomas em 10 de fevereiro e o óbito ocorreu em 15 de fevereiro. O sorotipo não foi identificado no exame. 
  • Sexo feminino, 86 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde DIC III. Ela apresentou sintomas em 11 de fevereiro e o óbito foi em 15 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2. 
  • Sexo feminino, 94 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde Eulina. Ela apresentou sintomas em 30 de janeiro e o óbito foi em 12 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1. 

O que fazer em caso de suspeita de dengue?  

A Prefeitura orienta que a pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.  

Já quem estiver com suspeita ou dengue confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.  

Importância da hidratação  

A médica do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) Elda Motta reforça a importância da hidratação e da avaliação médica, principalmente para idosos, gestantes, crianças e pessoas que tenham comorbidades.   

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“A dengue é uma doença que faz a pessoa desidratar mesmo quando não tem perdas aparentes, como vômito e diarreia, por isso, é preciso beber soro de reidratação oral e água para evitar complicações, além de procurar por atendimento médico para orientações. É importante que o paciente passe por avaliação clínica, tenha a pressão arterial medida e siga as recomendações recebidas”, explica.   

Ela ainda lembra que o volume de líquido que deve ser consumido é grande, por volta de 60 ml por quilo de peso, e que alguns sinais de desidratação não são valorizados, como apatia, irritabilidade, perda de apetite e perda de vontade de ingerir líquidos. 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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