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CotidianoCampinas cria grupo para acelerar aprovações de obras de novos laboratórios do CNPEM

Campinas cria grupo para acelerar aprovações de obras de novos laboratórios do CNPEM

Orion, laboratório de biossegurança máxima, e ampliação do Sirius receberão R$ 1,8 bilhão em investimentos do PAC

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A Prefeitura de Campinas implementou, nessa semana, um grupo técnico dedicado a agilizar o processo de aprovação das obras do Orion, laboratório de biossegurança, e da ampliação do Sirius, do Laboratório de Luz Síncrotron, no complexo do Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais)

As etapas de construção do Orion e a ampliação do Sirius contarão com financiamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal. O investimento destinado ao Orion será de R$ 1 bilhão, enquanto o projeto do Sirius receberá um aporte de R$ 800 milhões.

A equipe técnica foi batizada de Grupo Especial de Análise (GEA) e vai agilizar as aprovações das obras dos dois complexos. A previsão de entrega do Orion e da ampliação do Sirius é em setembro de 2026.

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Quem faz parte?

O grupo é formado pelas secretarias de Urbanismo, Infraestrutura, Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Na reunião, dessa semana, além de representantes da Prefeitura, participaram a diretoria do CNPEM, organização que administra o Sirius e cuidará também do Orion.

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“São duas obras importantes, que comprovam a vocação de Campinas para a inovação e a tecnologia, além da saúde, já que o Orion é um laboratório de biossegurança. Queremos garantir que as aprovações aconteçam com agilidade”, afirmou o prefeito Dário Saadi.


“Paralelamente às obras do Projeto Orion, o CNPEM irá conduzir um programa nacional de treinamento e capacitação em infraestruturas de alta e máxima contenção biológica, voltado à formação de recursos humanos em competências ainda pouco desenvolvidas no Brasil e nos demais países da América Latina”, disse José Roque Silva, diretor-geral do CNPEM.

O que é o Projeto Orion?


O Orion é um laboratório de biossegurança máxima (NB4) e tem um diferencial em relação às outras 60 instalações do tipo existentes no resto do mundo: este será o primeiro laboratório NB4 em todo o globo a estar conectado a uma fonte de luz síncrotron – o acelerador de partículas Sirius. É, também, a primeira estrutura do tipo na América Latina.

O complexo de contenção biológica máxima vai permitir a condução de pesquisas com patógenos que podem causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade (das classes 3 e 4, conforme a versão mais recente da Classificação de Risco dos Agentes Biológicos).

Como exemplo de doenças nessas categorias estão o Ebola e aquelas causadas por vírus da família Coronaviridae, como os coronavírus, entre eles, o SARS-CoV-2 (causador da covid-19).

Dessa forma, o Brasil se tornará o terceiro país do continente americano (além de Estados Unidos e Canadá) com condições de monitorar, isolar e pesquisar os agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

Ampliação do Sirius

O Sirius é o principal empreendimento científico do Brasil. Ele representa um laboratório de luz síncrotron de quarta geração com capacidade de analisar uma variedade de materiais em escalas que abrangem átomos e moléculas.

O projeto foi concebido para acomodar até 38 estações de pesquisa, conhecidas como linhas de luz, das quais 14 estão planejadas para a primeira etapa. Agora, impulsionado pelo PAC, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está alocando um adicional de R$ 800 milhões para impulsionar o avanço do projeto. Isso permitirá a construção de 10 novas linhas de luz.

Adicionalmente às novas estações que estão sendo planejadas, outras três serão erguidas e integradas ao complexo Orion, dentro do escopo financeiro do laboratório.

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