Campinas voltou a entrar em estado de atenção no início da tarde desta terça-feira (25) após atingir índices de URA (Umidade Relativa do Ar) abaixo de 30%. Esse é o segundo dia consecutivo que o Departamento da Defesa Civil emite o alerta na cidade.
Segundo o órgão, às 12h a URA ficou em 28,7%. Ontem, às 14h20 a umidade chegou a 23,5%. O Estado de Atenção ocorre quando a umidade relativa do ar está reduzida, com índice entre 20% e 30%. Na semana passada, Campinas também enfrentou dias seguidos de tempo seco e em estado de alerta- com índices abaixo de 20% (leia mais aqui).
Entre as várias recomendações para fases de queda da URA, a principal é aumentar a hidratação corporal, com atenção especial a crianças e idosos. Também é preciso observar outras recomendações do Estado de Atenção e ampliar os cuidados.
Entre as medidas é recomendado ainda evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h, umidificar o ambiente com uso de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, e sempre que possível, permanecer em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas, além de aumentar a ingestão de líquidos.
RECORDE DE FRIO
Campinas registrou nesta terça-feira (25) a temperatura mais baixa do ano até agora, com 7,9ºC, às 7h20 da manhã. A medição foi feita pelo Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura).
Segundo os meteorologistas do centro, o frio sentido nessa semana se deve a entrada de uma massa de ar de origem polar que formará uma frente fria, com atuação mais intensa em todo o estado.
“No final de semana tivemos a passagem de uma frente fria por todo o estado, o que causou chuvas em bons volumes em todas as regiões, e na sequência tivemos a passagem da frente fria de origem polar, com temperaturas bem baixas e baixo teor de vapor de água, de umidade, então é uma massa fria e seca”, explicou o meteorologista Bruno Bainy.
OPERAÇÃO ESTIAGEM
Desde o início de maio, a Defesa Civil de Campinas realiza a Operação Estiagem para monitorar e prevenir danos causados pela estação mais seca do ano. A baixa umidade do ar causa danos para a saúde, aumentando o risco e o agravamento de problemas respiratórios e podendo levar à desidratação e sobrecarga no organismo de pessoas com doenças cardíacas.
O tempo seco também prejudica o meio ambiente, com mais ocorrências de incêndios em áreas de vegetação. O acompanhamento da URA deflagra informes da Defesa Civil para a comunidade e são tomadas medidas preventivas pelos órgãos municipais.