A Prefeitura de Campinas vai incluir a imunização contra a covid-19 para crianças com idades entre 6 meses e 4 anos no Calendário Municipal de Vacinação. A medida segue a recomendação de uma nota técnica do Ministério da Saúde e foi confirmada pelo município na manhã desta quinta-feira (28).
Com isso, a proteção contra a doença vai deixar de ser adotada em ações pontuais. “A partir do próximo ano, a imunização deixa de ser uma estratégia de campanha e fica incorporada ao calendário de vacinação de Campinas”, explicou a coordenadora do Programa de Imunização de Campinas, Chaúla Vizelli.
Quantos já se vacinaram?
De acordo com a Saúde municipal, Campinas tem 73,9 mil crianças na faixa etária entre 6 meses e 4 anos, mas somente 8 mil, o equivalente a 10% deste grupo, já concluíram o esquema vacinal formado por três doses. Os dados divulgados pela secretaria foram atualizados no dia 30 de novembro.
“A vacina é segura, licenciada e permanece como a melhor forma de evitar formas graves da doença e risco de mortes”, ressaltou ainda Chaúla Vizelli.
Onde e como se vacinar?
As doses estão disponíveis nos 67 centros de saúde de Campinas, mas o horário de funcionamento de cada unidade está na página oficial sobre a vacinação.
“Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada dos pais ou responsável. Além disso, é importante apresentar a caderneta de vacinação para que a equipe da unidade de saúde verifique se há atraso em alguma dose prevista em calendário”, detalha o comunicado da Prefeitura de Campinas.
E os grupos prioritários?
Campinas espera orientações do Ministério da Saúde para que a mesma medida prevista no Calendário Nacional de Vacinação seja adotada para grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença. As doses para essas pessoas também seguem disponíveis em todas as unidades do município.
“Até o fim de novembro, 22,5% da população com mais de 18 anos da cidade recebeu o reforço da bivalente. O percentual representa 207,9 mil doses aplicadas. Deste total, 93,1 mil imunizantes foram aplicados na população com 60 anos ou mais, o que significa uma cobertura estimada em 63,6% para esta faixa etária da população”, descreve o comunicado da secretaria de Saúde.
Confira quais grupos são considerados prioritários pelos órgãos de saúde:
Idosos
Imunocomprometidos
Gestantes
Puérperas
Trabalhadores da saúde
Pessoas com comorbidades
Indígenas
Ribeirinhos
Quilombolas
Pessoas vivendo em instituições de longa permanência
Trabalhadores de instituições de longa permanência
Pessoas com deficiência permanente
Pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos
Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas
Funcionários do sistema de privação de liberdade
Pessoas em situação de rua
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