Campinas registrou alta de 200% nas ocorrências de vandalismo em ônibus, de acordo com levantamento feito pelas concessionárias de transporte público de Campinas. As empresas atribuem a alta a retomada das aulas presenciais neste ano.
Segundo o levantamento, o registro era de uma média de 10 casos por dia no ano passado. Já neste ano, o número subiu para cerca de 30.
Entre as ocorrências que se intensificaram, estão:
– pichações nos encostos dos bancos
– pichações na parte interna dos ônibus
– assentos rasgados
– lacres de emergência quebrados
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NO OURO VERDE
Na região do Ouro Verde, Vila União e Corredor Amoreiras, os casos se concentram principalmente entre 9h e 15h, e afetam linhas que atendem a periferia, como a 115-Adhemar de Barros, 120-Terminal Ouro Verde, 131-Terminal Vida Nova, 190-Jardim São Domingos e 191-Jardim Fernanda.
OUTRAS REGIÕES
O levantamento informou ainda que também foi registrado aumento de casos principalmente das pichações internas dos ônibus, nos assentos e nas laterais, após a retomada das aulas, em linhas que atendem as regiões de Barão Geraldo, Sousas (Linha 391-Nova Sousas), Rodovia Campinas – Mogi-Mirim, Amarais e Corredor Abolição.
Outros casos são registrados quando a frota da VB3 está sendo recolhida para a garagem, entre 22h e 1h da madrugada e os principais pontos alvo de vândalos são a Avenida Comendador Aladino Selmi, no CDHU Amarais e a Rodovia Dom Pedro I, na passarela entre o Jardim Santa Mônica e o Jardim São Marcos.
A linha 206-Santa Clara do Lago é uma das que registra problemas frequentes no horário de saída das aulas, pois os estudantes não respeitam os outros usuários, invadem os veículos e até ameaçam os condutores quando estes reclamam.
Os horários com mais ocorrências são por volta de 12h20 e 12h52 – sentido Bairro/Terminal e no sentido Terminal/Bairro, onde há uma escola e uma creche, os horários de ocorrências são 12h04, 12h36 e 13h08, quando a linha passa na região.
Casos de vandalismo com vidros e portas quebradas também foram registrados este ano no eixo John Boyd Dunlop e na região da Avenida Lix da Cunha.
“Nós levamos para o turno da noite mais três funileiros e aumentamos, também, o nosso efetivo de limpeza. Dessa maneira, vamos atuando diretamente nesses casos de pichações e vandalismo”, explica Pablo Schelles, gerente de manutenção
“O volume de pichações é tão grande que a gente não tem mão de obra suficiente para suprir toda essa necessidade de reparo”, reforça Schelles.
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