A rede municipal de saúde de Campinas registrou alta nos atendimentos de casos respiratórios. Segundo um levantamento da EPTV Campinas, entre os dias 21 e 27 de maio, os pronto atendimentos, UPAs e unidades básicas atenderam 5,8 mil pessoas com sintomas gripais. Os números são os maiores das últimas nove semanas.
Apesar do crescimento ser esperado nesta época do ano, a secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe para evitar casos mais graves da doença. O imunizante pode ser aplicado em moradores a partir de 6 meses de idade e está disponível em 66 postos de saúde até o dia 30 de junho.
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Até o momento, foram aplicadas 230 mil doses da vacina contra a gripe. A meta é imunizar 90% dos grupos de risco, mas ainda está longe de ser alcançada. Na cidade, os idosos têm a maior cobertura, com 68%, seguido pelas puérperas (que acabaram de dar à luz), com 52%. Entre os trabalhadores de saúde, o índice é de 42%. As menores coberturas seguem com as gestantes (29%) e crianças entre seis meses e cinco anos, com 24%.
A dose contra Influenza protege contra as gripes (H1N1 e H3N2) e B/Victoria. Para receber o imunizante, é preciso apresentar documento com foto e a carteira de vacinação (se tiver). A vacina contra a gripe pode ser tomada simultaneamente a outras vacinas, como contra a Covid-19 e o sarampo (disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade e para trabalhadores de saúde com doses atrasadas), por exemplo.
A DOENÇA
A gripe geralmente causa apenas febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte.
Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde de SP já registrou 86 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves.
Em 2022, foram registrados 3.116 casos de gripe em que foi necessária a hospitalização do paciente e 339 mortes. Neste ano, foram registradas 1.257 hospitalizações até a quarta semana de maio. No mesmo período do ano anterior, foram contabilizadas 1.653 internações e 250 óbitos.
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