Campinas registrou um saldo positivo de 2.182 vagas de emprego com carteira assinada geradas durante o mês de abril, de acordo com um balanço divulgado pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Segundo os dados do Ministério do Trabalho, foram 18.195 admissões e 16.013 desligamentos durante o período, o que representa uma variação de 0,56%.
O levantamento do governo federal ainda aponta que o setor de serviços apresentou o melhor desempenho pelo segundo mês consecutivo em Campinas, com 1.352 oportunidades. Em março, o saldo positivo para o setor havia sido de 1.468 oportunidades.
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Na sequência, o setor do comércio aparece com 402 vagas geradas, sendo seguido pela construção, com 220 oportunidades, e pela indústria, com 210 empregos com carteira assinada registrados.
Dos cinco setores da economia analisados pelo Novo Cadeg em Campinas, apenas a agropecuária registrou um saldo negativo de duas vagas no mês de abril.
MAIORES CONTRATAÇÕES
A maior oferta no setor de serviços foi para trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados, que apresentou saldo de 646 oportunidades no mês de abril.
Em seguida, estão os trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, com 514 vagas abertas no período. Em terceiro, surgem técnicos de nível médio, com 460 oportunidades.
A faixa etária com maior índice de contratação é de 18 a 24 anos, com um total de 1.395 vagas para este grupo. Além disso, os dados do Ministério do Trabalho apontam que a maioria dos contratados possui ensino médio completo, sendo 1.705 oportunidades nesta categoria.
PRIMEIRO QUADRIMESTRE
O acumulado do primeiro quadrimestre de 2022, dos meses de janeiro a abril, também foi positivo em Campinas. A cidade apresentou um saldo de 7.090 novas vagas de emprego. No período, houve 74.213 admissões contra 67.123 desligamentos, com variação de 1,83%.
BRASIL
Em abril, o Brasil criou 196.966 novos empregos formais. O saldo é resultante de um total de 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos. Com isso, os trabalhadores celetistas no país estavam, naquele mês, em 41.448.948 vínculos, o que, segundo dados do balanço do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje (6), representa uma alta de 0,48% na comparação com o mês anterior.
De acordo com o Novo Caged, no acumulado de 2022 o saldo está em 770.593 empregos, número que decorre de um total de 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos. Este saldo é 3,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcolmo, esse saldo negativo “é testemunho de maior base; de um maior estoque de empregos, portanto é natural que o percentual de crescimento diminua ao longo do tempo”, disse ao comentar que, no cenário de 2022, “não há expectativa de que se gere o mesmo número de empregos do ano passado, quando foram gerados mais de 2 milhões de empregos.
Dalcolmo explica que 2021 foi um “histórico positivo” resultante de fatores como a recuperação da economia após a covid-19 e a atuação dos benefícios que visaram a manutenção do emprego e da renda. “Dito isso, a expectativa para 2022 é bastante positiva, com criação entre 1,5 milhão e 2 milhões de empregos [até o final do ano]”.
REGIÕES E ESTADOS
Todas as cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo, com uma variação entre 0,32% (Região Sul, com 25.102 novos postos) e 0,72% (Região Centro-Oeste, com 25.598 novos postos). Na Região Sudeste foram criados 101.279 postos (alta de 0,48%, na comparação com o mês anterior); no Nordeste foram 29.813 novos postos (0,45%); e na Região Norte foram 12.023 novos postos (0,62%).
Entre as unidades federativas, São Paulo foi quem teve melhor saldo, com 53.818 novos postos (0,42% a mais, na comparação com março); seguido do Rio de Janeiro, com 22.403 postos (0,69%); e de Minas Gerais, com 20.059 postos (0,46%).
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