*Com informações de João Alvarenga/EPTV Campinas
A Prefeitura Campinas confirmou nesta quarta-feira (27) que está com baixo estoque da vacina contra a catapora e, por conta disso, não está aplicando as doses de reforço nas unidades de saúde. Segundo a secretaria de Saúde, o problema do baixo estoque da vacina varicela é nacional, já que o Ministério da Saúde tem enviado uma quantidade inferior ao necessário pelos municípios.
A última remessa da vacina chegou a Campinas em agosto. Com isso, em setembro, a cidade começou a utilizar os estoques disponíveis apenas em crianças sem nenhuma dose da vacina e para eventuais bloqueios vacinais, em caso de surto.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra catapora deve ser aplicada em duas doses. A primeira dose aos 15 meses de idade, junto com a tríplice viral, e a segunda dose aos quatro anos de idade.
A vacina é comprada pelo Ministério da Saúde e é distribuída aos municípios pelo governo do estado. Em nota técnica, o órgão informou que, em julho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a importação de doses da vacina contra catapora de um novo fabricante e que as vacinas devem chegar entre outubro e dezembro.
Segundo a médica infectologista, Raquel Stucchi, o reforço da varicela pode esperar sem prejuízo para a criança, mas é importante o responsável ficar atento pra aplicar segunda dose na criança assim que o estoque for reabastecido.
O que dizem os responsáveis?
O governo do Estado de São Paulo informou que a última remessa da vacina foi recebida no final do mês de julho, e que uma nova remessa está prevista para outubro.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que “está empenhando na garantia de vacinas seguras e eficazes para a população brasileira e na normalização da vacina para proteção contra a varicela”.
Leia a nota na íntegra abaixo:
“Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a interrupção da distribuição das vacinas tetra viral (Priorix Tetra), destinada à prevenção de sarampo, caxumba, rubéola e varicela, e da monovalente (Varilrix), utilizada na proteção contra a varicela, devido à modificações identificadas no processo de fabricação.
Considerando a situação dos estoques e a inviabilidade de efetuar nova contratação com outros fornecedores nacionais dentro o prazo disponível, o Ministério da Saúde solicitou à Anvisa, em caráter de excepcionalidade, autorização para importação e liberação dos lotes das vacinas tetra viral e monovalentes produzidos pela Bio-Manguinhos/Fiocruz e pela GlaxoSmithKline Brasil Ltda (GSK).
O pedido foi aprovado em julho para atendimento da demanda estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). O Ministério da Saúde aguarda o recebimento de mais de 2,9 milhões de doses a partir do próximo mês. Há ainda outras 1,7 milhão doses dos imunizantes que aguardam a definição do cronograma de entrega por parte do laboratório, totalizando 4,6 milhões de doses
A situação, no entanto, ocasionou a diminuição dos estoques e a interrupção momentânea do abastecimento da vacina para estados e municípios, o que deve ser normalizado a partir de outubro.
O Ministério da Saúde ressalta que está empenhando na garantia de vacinas seguras e eficazes para a população brasileira e na normalização da vacina para proteção contra a varicela”.
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