Campinas registrou alta de 34% no número de internações infantis por SRAG (Síndromes Respiratórias Agudas Graves) nos últimos dez dias. De acordo com a Prefeitura, situação tem preocupado a secretaria de Saúde de Campinas, pois vem se mantendo em um patamar de alta, mesmo com o fim do inverno.
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Segundo a pasta, não é comum esse número elevado de quadros respiratórios nesta época do ano, que costuma ter temperaturas mais quentes. Confira os dados levantados pela Prefeitura de Campinas abaixo:
MÉDIA DE INTERNAÇÕES DE CRIANÇAS NA REDE MUNICIPAL
- 08/11: 23,4
- 09/11: 23,4
- 10/11: 24,2
- 11/11: 25,0
- 12/11: 26,1
- 13/11: 26,7
- 14/11: 28,7
- 15/11: 29,2
- 16/11: 31,0
- 17/11: 31,4
De acordo com o secretário de Saúde, Lair Zambon, a pasta está alerta e continua acompanhando os casos diariamente. Ele ainda explica que uma das preocupações é com as internações infantis, que vêm mantendo um padrão alto dos casos de SRAG.
“Assim como nesta época do ano passado, estamos tendo um alto número de quadros respiratórios em crianças. Este cenário é muito preocupante e diferente da sazonalidade habitual”, afirmou.
Segundo a diretora do Devisa, Andrea Von Zuben, os casos são relacionados a três vírus respiratórios. “Neste momento, têm acontecido principalmente com crianças pequenas. A gente já vê um aumento de casos de covid-19. Estamos vendo também bastante casos de bronquiolite e temos casos de Influenza A. Então, uma mistura de três vírus respiratórios na mesma época do ano levando a esse aumento no número de casos”, afirma a diretora.
Além disso, Von Zuben alerta que os centros de saúde possuem vacinas contra a covid-19 e Influenza A disponíveis no momento, e reforça a importância de uma série de cuidados.
“A vacina é muito importante, mas também a lavagem constante de mãos, evitar ambientes aglomerados e deixar sempre as crianças em ambientes bem ventilados. A máscara ajuda muito as mães que querem realmente evitar que seus filhos tenham e não tiverem problemas com o uso de máscara, da criança não sentir dificuldade de usar. Jamais mandar uma criança gripada para a creche ou para a escola porque ela acaba sendo uma fonte de infecção para as outras crianças”, finaliza a diretora.
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