Um levantamento da SSP-SP (secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) mostrou que Campinas registrou uma média de 51 furtos por dia em 2023. Segundo a pasta, foram registrados 13.968 casos de janeiro a setembro deste ano. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 9%, já que haviam sido registrados 12.812 casos em 2022.
Além disso, os dados mostram que a região do central de Campinas possui o maior número de casos registrados, com 3,2 mil furtos durante o período. Em seguida, aparece o Taquaral, com 1,9 mil ocorrências. Em terceiro, aparece a unidade policial do Botafogo, com 1,3 mil casos.
Veja os bairros com mais registros:
Centro (1º DP) – 3.225 casos
Taquaral (4º DP) – 1.962 casos
Botafogo (3º DP) – 1.322 casos
Vila Santana (5º DP) – 1.152 casos
Vila Aeroporto (9º DP) – 1.093 casos
Segundo a Polícia Militar, o furto acontece quando ladrões levam itens de casas ou comércios sem violência ou contato com a vítima. Além disso, a corporação salienta que muitos casos desta natureza não costumam ser registrados em boletins de ocorrência. Com isso, a estatística pode ser muito maior do que a divulgada.
Falta de segurança
Os dados causam preocupação para os comerciantes e para os moradores. Para tentar frear a ação dos ladrões, algumas pessoas tentam mexer na infraestrutura das casas ou dos imóveis comerciais, mas nem sempre dá certo.
Carlos Eduardo administra um estacionamento na Avenida Barão de Itapura, e já teve dois prejuízos com invasões e furtos. Segundo ele, um deles aconteceu neste ano. Depois disso, ele colocou grades na porta e reforçou o sistema de segurança.
“Eu investi em monitoramento, grades na porta e nas janelas, colocamos grades no teto também. Reforçamos tudo, alarme e monitoramento, porque está muito crítico”, afirma Carlos.
Cão de guarda
Uma moradora do Jardim Ouro Branco, que prefere não se identificar, relata que adotou um cão de guarda para se sentir mais segura após sofrer os prejuízos de um furto.
“É minha segurança, sabe? Porque é o meu alerta. Ela é o meu alarme. Quando não tinha a minha cachorra, eles levaram vasos, torneiras e cadeiras. Depois que eu tive ela, trouxe ela para a minha casa, eu me senti mais segura aqui”, comenta.
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