Campinas teve um saldo positivo de 1.627 vagas de emprego com carteira assinada geradas durante o mês de março, segundo balanço divulgado pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, foram 18.955 admissões e 17.328 desligamentos, com variação de 0,42%. Além disso, dados do governo federal apontam que o setor de serviços apresentou o melhor desempenho do período, com 1.468 oportunidades.
Em seguida, a indústria apresentou um saldo positivo de 204 novas vagas, enquanto o setor da construção gerou 138 oportunidades.
Segundo o levantamento, divulgado na quinta-feira (28), o comércio possui a pior geração de emprego do mês, com um saldo negativo de 168 vagas, sendo seguido pela agropecuária, com saldo negativo de 15 oportunidades.
PROFISSIONAIS MAIS CONTRATADOS
A maior oferta no setor de serviços foi para técnicos de ensino médio, que respondem por 413 de todas as vagas.
Em seguida, estão os trabalhadores do comércio em lojas e supermercados, com 400 oportunidades. Em terceiro estão profissionais das ciências e das artes, com saldo de 391 vagas.
ACUMULADO DO ANO
O acumulado do primeiro trimestre de 2022, dos meses de janeiro a março, também foi positivo em Campinas, com saldo de 5.332 novas vagas de emprego. No período, houve 55.819 admissões contra 50.487 desligamentos, com variação de 1,38%.
BRASIL
No Brasil, a abertura de 136.189 vagas de trabalho com carteira assinada em março no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 111.513 postos formais, seguido pela construção civil, que abriu 25.059 vagas.
Já a indústria geral criou 15.260 postos com carteira assinada em março, enquanto houve um saldo de 352 contratações no comércio. Por outro lado, na agropecuária foram fechadas 15.995 vagas no mês.
ESTADOS
No terceiro mês do ano, todas as 23 das 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 34.010 postos de trabalho.
Em contrapartida, o maior fechamento líquido de postos de trabalhos formais em março foi registrado em Alagoas, com saldo negativo de 10.029 vagas.
Os outros Estados que tiveram cortes de vagas também são da região Nordeste: Pernambuco (-6.091), Sergipe (-2.502) e Rio Grande do Norte (-1.069).