A Prefeitura de Campinas concluiu na tarde desta segunda-feira (29) o leilão da PPP (Parceria Público-Privada) para a seleção da empresa concessionária que vai operar o sistema de iluminação pública da cidade.
O consórcio Ilumina Campinas foi o vencedor ao apresentar a proposta de R$ 1.250.020,00 mensais pela contraprestação do serviço. A quantia representou um deságio de 63% em relação ao valor de referência – R$ 3.378.433,77.
Para o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), que acompanhou a apresentação das propostas na B3 (Bolsa de Valores), a diferença será empregada em melhorias.
“Esse deságio mostra que, além do sucesso de tramitação, tivemos também um resultado econômico muito importante. Isso vai representar uma economia de recursos para a cidade de Campinas e uma melhora em iluminação pública, segurança e sustentabilidade”, defendeu.
Entre os investimentos previstos, estão a ampliação de pontos de iluminação e a eficiência do consumo energético. Para isso, segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, já consta no contrato da PPP a troca no tipo de iluminação usada atualmente nas vias e áreas públicas do município. Ele explica que a intenção é aumentar a eficiência e fazer com que a qualidade do serviço não gere gastos à Administração Pública.
“Essa empresa vai trocar todo o parque de iluminação, que hoje é de sódio e mercúrio, por led, que tem uma eficiência muito maior de iluminação e é muito econômica no consumo de energia. Então, nós deveremos ter uma economia de até 70% de custo de energia para essa iluminação”, detalhou Paulella.
A PPP
O objetivo do leilão foi selecionar a proposta que oferecesse o menor valor a ser pago por Campinas. Ao todo, foram nove empresas interessadas que apresentaram as primeiras propostas em 17 de novembro. A vencedora apresentou nesta segunda o menor valor a ser cobrado pela contraprestação de serviços pela gestão da iluminação pública.
O projeto da PPP da Iluminação Pública de Campinas foi elaborado pela Prefeitura de Campinas em conjunto com o Governo Federal, a CEF (Caixa Econômica Federal) e o Banco Mundial, por meio da IFC (Corporação Financeira Internacional). O investimento é para o período de 13 anos e o acordo deve ser assinado até o início do ano que vem.
Antes de começar a operar, porém, a nova responsável pelo sistema deve passar por um período de transição junto à CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Não há um prazo detalhado para que isso aconteça.