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CotidianoCenso aponta que número de casas desocupadas supera déficit habitacional em Campinas

Censo aponta que número de casas desocupadas supera déficit habitacional em Campinas

Ao todo são cerca de 54 mil endereços vazios em Campinas, sendo que muitos deles estão localizados na região central e permanecem disponíveis para aluguel ou venda há anos

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Levantamento feito com base nos dados do Censo Demográfico 2022, aponta que o número de imóveis desocupados em Campinas é 35% maior do que o de pessoas aguardando por uma moradia pela Companhia de Habitação Popular da cidade (Cohab). Os dados foram computados pela EPTV Campinas, afiliada da Rede Globo.

Ao todo são cerca de 54 mil endereços vazios em Campinas, sendo que muitos deles estão localizados na região central e permanecem disponíveis para aluguel ou venda há anos. Por outro lado, os dados revelam que existem cerca de 40 mil famílias cadastradas no programa de habitação a espera de uma oportunidade de ter a casa própria.

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Vale destacar que Campinas é o terceiro município mais populoso de São Paulo e o 14º do país com 1.080.113 habitantes, segundo o Censo divulgado no mês passado (veja mais aqui).

Enquanto aguardam a concretização de novos projetos de casas populares, a cidade tem enfrentado a questão dos imóveis vazios há anos. 

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De acordo com Roberto Luiz do Carmo, professor do Departamento de Demografia da Unicamp, um projeto habitacional que aproveitasse as casas e apartamentos desocupados na região poderia contribuir significativamente, embora não solucionasse completamente o problema.
 

“Ao invés de construir grandes conjuntos habitacionais fora da cidade, distante do centro, utilizar o próprio espaço do centro onde essa estrutura já existe. Existem muitas experiências fora do Brasil, na Europa e Estados Unidos, mostrando isso. É possível realizar esses projetos com uma característica mais de habitação social no centro da cidade”, afirmou.

Embora seja uma iniciativa promissora, a reocupação dos imóveis vazios na área central enfrenta desafios significativos. Um dos maiores obstáculos é persuadir os proprietários dos prédios a investirem nessa revitalização. No entanto, a secretária de Planejamento e Urbanismo, Carolina Bacarat, afirma que as vantagens oferecidas aos proprietários, como redução de impostos, já estão surtindo efeito e impulsionando essa iniciativa.

“Já temos sete proprietários interessados. A lei traz um arcabouço de uma flexibilidade urbanística nos parâmetros, impressionante. Atrelado A isso, a isenção de IPTU. Eu vou reformar um prédio no médio, integral ou completa e a gente tem a isenção de até 11 anos dependendo da reforma que for sendo feita no edifício”, disse.

Bacarat ainda enfatizou que os imóveis desocupados no centro da cidade têm potencial para serem destinados a moradias populares. Segundo ela, essa iniciativa não apenas contribuiria para a recuperação dos prédios abandonados, mas também aproveitaria melhor os recursos existentes.

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