Por causa do período de estiagem, a Defesa Civil de Campinas está pedindo a colaboração dos moradores da cidade para que não queimem entulhos ou façam a limpeza de terrenos com fogo. Já são mais de 50 dias sem chuvas significativas e as queimadas representam um risco ainda maior ao meio ambiente e à saúde pública.
De acordo com o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, qualquer foco de incêndio já pode representar um grave problema: “A queima de plásticos, por exemplo, gera uma fumaça tóxica que pode trazer riscos à saúde das pessoas no entorno”, destacou.
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SOLTURA DE BALÕES
A Defesa Civil também faz um alerta sobre a fabricação, armazenamento ou soltura de balões. O que parece uma brincadeira inofensiva, pode causar incêndios, uma vez que o artefato pode queimar ao cair e se entrar em contato com vegetações secas, pode causar enormes queimadas, além do risco de incêndios em perímetros urbanos.
Além disso, fabricar, armazenar ou soltar balão é crime. Quem avistar deve acionar o Disque Denúncia pelo número 181.
Para agosto, mês mais seco do ano, a previsão é de nível de alerta alto para Campinas e região, considerando que não houve chuva suficiente para alívio do clima seco.
OPERAÇÃO ESTIAGEM
A Operação estiagem segue até o final de setembro e inclui vistoria, monitoramento, conscientização da população e treinamento para a prevenção e combate a queimadas e incêndios.
Coordenado pela Defesa Civil, o trabalho compreende o período mais seco do ano, quando aumenta o risco de focos de incêndio, doenças respiratórios e crises hídricas.
A Operação Estiagem também monitora o índice de Umidade Relativa do Ar (URA). De maio deste ano até agora, Campinas entrou em Estado de Alerta (quando a URA registra índice entre 12% e 20%) por quatro vezes e em Estado de Atenção (índice de URA entre 20% e 30%) por 34 vezes.
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