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CotidianoDefesa Civil de SP alerta para onda de calor com sensação de 40ºC

Defesa Civil de SP alerta para onda de calor com sensação de 40ºC

Fenômeno El Niño está relacionado ao aumento nas temperaturas durante o ano

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A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para uma nova onda de calor que deve atingir a região até a próxima semana. Segundo o órgão estadual, Campinas deve ter máximas de 37ºC, com sensação térmica de 40ºC. O comunicado é válido de sábado (11) a segunda-feira (13).

De acordo com a empresa de meteorologia Climatempo, as máximas terão uma alta significativa até o final de semana. No domingo (12), a previsão é de que os termômetros cheguem a 37ºC, com sensação térmica de 40ºC. Ainda segundo a Climatempo, algumas cidades do interior de São Paulo podem passar dos 40ºC.

Veja como serão os próximos dias:

  • Quinta-feira (9): mínima de 21ºC e máxima de 35ºC
  • Sexta-feira (10): mínima de 21ºC e máxima de 33ºC
  • Sábado (11): mínima de 21ºC e máxima de 36ºC
  • Domingo (12): mínima de 21ºC e máxima de 37ºC
  • Segunda-feira (13): mínima de 23ºC e máxima de 38ºC

Nesta quinta-feira (9) a Defesa Civil de Campinas emitiu um comunicado de atenção para temperatura elevada. De acordo com a medição da estação IAC-Taquaral, foram registrados 34,2ºC às 13h20, o que classifica risco de insolação.

Umidade relativa do ar

Após um outubro com recorde de chuvas, o mês de novembro começou com tempo mais seco do que o previsto. Até o momento, foram registrados 19,6 milímetros acumulados em apenas dois dias de chuva em Campinas, segundo medição do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp. Para o mês, a expectativa é de 167,2 milímetros em 10,5 dias de chuva.

Sem previsão de chuvas volumosas nos próximos dias, a Defesa Civil de Campinas também emitiu nesta quinta um alerta relacionado a umidade relativa do ar, que deve atingir índices baixos no final de semana. Com isso, é preciso seguir algumas orientações, como:

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
  • Consumir bastante água;
  • Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água;
  • Permanecer em locais protegidos do sol

Influência do El Niño

Um relatório divulgado pela OMM (Organização Mundial de Meteorologia) aponta que o fenômeno El Niño, relacionado ao aumento nas temperaturas notado neste ano, deve perdurar até abril de 2024. Com isso, é muito provável que os termômetros disparem ainda mais neste final de ano e no ano que vem.

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A OMM afirma que o El Niño desenvolveu-se rapidamente durante julho e agosto deste ano e atingiu força “moderada” em setembro – mês em que os termômetros chegaram a marcar 38ºC em São Paulo

O fenômeno só chegou a uma consistência, de acordo com os registros de temperatura da superfície do mar e outros indicadores, em outubro. Por isso, a expectativa da organização é que ele ainda não tenha atingido o seu maior pico.

“Provavelmente, (o El Niño) atingirá o pico, como um evento forte, em novembro-janeiro de 2024. Há uma probabilidade de 90% de que persista durante o próximo inverno/sul do hemisfério norte (verão no Brasil e demais países do hemisfério sul)”, afirma a OMM.

O El Niño ocorre, em média, a cada dois e sete anos e normalmente dura de nove a 12 meses. É um padrão climático natural associado ao aquecimento da superfície do oceano Pacífico tropical central e oriental. No entanto, este ano, “ocorre no contexto de um clima que está sendo alterado pelas atividades humanas”, diz a OMM.

Uma prova dessa alteração no ciclo comum do El Niño é que os impactos do fenômeno na temperatura global ocorrem normalmente no ano seguinte ao seu desenvolvimento – neste caso, deveriam acontecer somente em 2024 -, mas, desde junho, o ano de 2023 tem caminhado para ser o mais quente já registrado.

As anomalias médias mensais da temperatura da superfície do mar no centro-leste do Pacífico equatorial têm aquecido significativamente. Ficaram cerca de 0,5 °C acima da média em maio de 2023 e subiram para cerca de 1,5 °C acima da média em setembro, segundo estimativas da OMM relativas ao período de referência 1991-2020.

*Com informações de Giovanna Castro/Agência Estado

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