Campinas registrou de 1º de janeiro a 30 de maio 7.448 casos de dengue, segundo o boletim divulgado nesta segunda-feira (6) pela Prefeitura da cidade. O total é 80,5% maior do que o registrado no balanço anterior, até 11 de maio, que tinha 4.125 confirmações da doença.
A atualização de hoje da pasta mostra que 3.323 pessoas foram infectadas em quase três semanas. No período, porém, não houve registro de novas mortes. Até o momento, a cidade tem um óbito por dengue, ocorrido no dia 7 de abril.
“No mesmo período foram confirmados oito casos de chikungunya (seis importados e dois autóctones). Até o momento não houve registro de casos de zika”, complementou a secretaria no comunicado sobre as arboviroses.
EM CADA REGIÃO
Depois de ficar em segundo lugar na lista com o maior número de casos, com 995, a região Norte voltou a liderar, com 1.751 registros, o que equivale a 75,9% de aumento. A região Sul saiu de 1.028 para 1.665 infecções, aumento de 61,9%.
Já as regiões Noroeste e Sudoeste, aparecem com 1.372 e 1.299, respectivamente. A Leste segue como a região com o menor número de confirmações: 1.251. Mas o aumento foi de 103,7% sobre os 614 casos até então.
Segundo a secretaria de Saúde, os sete locais com a maior incidência da doença abrangem os seguintes CSs (Centros de Saúde):
– Satélite Íris 1
– São Vicente
– Santos Dumont
– Anchieta
– Conceição
– San Martin
– Vila 31 de Março
CUIDADOS
Medida de conhecimento de todos para acabar com a proliferação do mosquito aedes aegypti, evitar acúmulo de água em latas, pneus e outros objetos é o cuidado mais eficaz e importante para prevenir os casos da doença.
“Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa dágua. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados”, detalha a secretaria de Saúde no comunicado.
SINTOMAS
Os sintomas da dengue são febre alta, dores nas articulações, nos músculos, atrás dos olhos, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite e manchas avermelhadas. Em meio à pandemia, um médico deve ser procurado.
“Muitas vezes esses sinais se confundem com outras doenças, inclusive a covid-19. Por isso é importante procurar um serviço para o diagnóstico”, diz a diretora do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), Andrea von Zuben.