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CotidianoDo quentão ao hot dog: preços de produtos de festa junina variam até 227% em Campinas, revela Procon

Do quentão ao hot dog: preços de produtos de festa junina variam até 227% em Campinas, revela Procon

Procon Campinas divulgou a pesquisa realizada com 80 itens em seis estabelecimentos comerciais; confira

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O mês de junho chegou e com ele muitas pessoas já ficam animadas para curtir as festas juninas comuns nesta época do ano. Mas é preciso estar atento aos preços dos produtos e fazer pesquisa antes de sair comprando no primeiro lugar que encontrar. Levantamento divulgado pelo Procon Campinas e divulgado nesta terça-feira (6) revelou que os preços dos produtos mais vendidos nos supermercados nessa época do ano tem variado consideravelmente. A variação em Campinas chega a 227%.

A pesquisa do Procon listou 80 produtos tradicionalmente usados em festas juninas e percorreu seis supermercados e comércios de alimentos entre os dias 29 de maio e 2 de junho. As maiores diferenças de preço encontradas foram com relação à maçã argentina (a granel) com variação de 227,61%, que foi encontrada com preço mínimo de R$ 6,99 e máximo de R$ 22,90.

Na sequência aparece a maionese em sachê (800g) – com 187,97% de variação e preço mínimo de R$ 7,98 e máximo de R$ 22,98. Outro produto, muito utilizado nesta época, para fazer cachorro quente, a salsicha hot dog 500g, teve a diferença de 140,23%, de R$ 5,99 para R$ 14,39.

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Matéria do acidade on já havia destacado o aumento nos preços dos produtos de festa junina neste ano em relação ao ano passado (veja a matéria completa aqui).

VEJA 4 PRODUTOS COM MAIOR VARIAÇÃO:

  • Maçã argentina (a granel): variação de 227,61%, com preço mínimo de R$ 6,99 e máximo de R$ 22,90
  • Maionese em sachê (800g): varição de 187,97%, com preço mínimo de R$ 7,98 e máximo de R$ 22,98
  • Salsicha hot dog (500g): variação de 140,23%, com preço mínimo de R$ 5,99 e máximo de R$ 14,39
  • Batata comum: variação de 102,61%, com preço mínimo de R$ 3,45 e máximo de R$ 6,99

O levantamento realizado pelo Departamento de Proteção ao Consumidor traz ainda outros ingredientes famosos nas festas juninas como o gengibre, usado no quentão, com variação de preço de 66,77%, o vinho tinto suave com 53,41% de variação, e a paçoca de amendoim (rolha) com 43,44% de diferença entre os preços.

Segundo o órgão, a intenção da pesquisa é oferecer uma referência ao consumidor por meio dos preços médios obtidos dos produtos e assim ele consegue ver qual a melhor opção de compra.

De acordo com a diretora do Procon Campinas, Yara Pupo, a pesquisa é uma orientação aos consumidores sobre os preços de produtos tradicionalmente mais consumidos nesta época de festas juninas, mas é importante ressaltar que os preços podem sofrer variações, tanto com relação a promoções e descontos, quanto em razão do período em que a coleta foi realizada pelo Procon. Ela lembra ainda que numa mesma rede, pode haver variação de preço entre lojas.

“Nossa pesquisa foi realizada de forma ampla em regiões diferentes da cidade para oferecer um panorama realista de preços. Uma das características interessantes observadas é que um mesmo estabelecimento pode vender um determinado produto com um preço mínimo e outro com o preço máximo, por isso, a importância de comparar e pesquisar para fazer boas escolhas”, completa Yara.

MENORES PREÇOS

Em contrapartida, alguns produtos típicos e sempre presentes em pratos juninos tiveram preços baixos apontados pela pesquisa nos supermercados, segundo o Procon. Confira os principais itens e a variação entre os preços encontrados:

  • Mandioca (a granel): de R$ 2,65 a R$ 3,41
  • Ervilha (em lata): de R$ 3,19 a R$ 3,87
  • Farinha de milho em flocos: de R$ 3,39 a R$ 4,08

DEMAIS PRODUTOS

Na pesquisa entraram também outros produtos como ketchup, mostarda, batata doce branca e rosada, purê de batata, polvilho doce, mandioca, cravo da índia, ervilha em lata, leite condensado, pinhão, além de milho e produtos derivados como milho verde, pipoca de micro-ondas, fubá, bolo e pão de milho. Contudo, não foram passados os valores encontrados.

“O levantamento manteve apenas os preços comercializados em, no mínimo, três dos estabelecimentos visitados”, afirma a Prefeitura.

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