O dono de um sítio que cultivava haxixe foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (14) pela PF (Polícia Federal) de Campinas. A ação faz parte de uma operação para desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas.
Alvo da PF de Salvador, o local fica em Bragança Paulista, a 65,5 km de Campinas, e passou a ser investigado por ser parte de um esquema criminoso envolvendo o envio de haxixe, cocaína e drogas sintéticas a outros países.
Na propriedade, além da plantação, foram encontradas ainda mudas de haxixe, parte do entorpecente em processamento, além de embalagens e uma balança de precisão. Também foram apreendidos celulares e dinheiro em espécie.
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A INVESTIGAÇÃO
A apuração identificou que os líderes da organização criminosa no Brasil contratavam pessoas para viajar para a Europa e Ásia em voos que partiam dos Aeroportos de Salvador, Guarulhos, Rio de Janeiro, Recife e de Curitiba.
“A mesma organização criminosa era responsável pela comercialização, no Brasil, de drogas sintéticas advindas do exterior e pela produção de haxixe em imóveis improvisados no interior de São Paulo”, explicou a PF através de nota.
A investigação é acompanhada pela Corregedoria Geral da Segurança Pública da Bahia, através de uma Força Tarefa, “em razão de possível envolvimento de policiais militares baianos com os crimes investigados” pela Polícia Federal.
“Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Salvador, que também decretou o sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados”, completou a PF sobre a fase da operação.
OUTROS ESTADOS
A terceira fase da operação ocorreu ao mesmo tempo em São Paulo, Bahia e Goiás, onde foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Ao todo, segundo a PF, cerca de 60 agentes federais e 30 policiais militares participaram.
ROUBO DE CARGA
No último dia 2, a Polícia Federal deflagrou uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao roubo de cargas nas estradas.
A quadrilha atuava no interior paulista, em cidades da região de Campinas. Ao todo, 8 pessoas foram presas.
Segundo a corporação, a investigação, realizada em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, durou cerca de um ano e meio.
Ela identificou ao menos nove roubos realizados pelos integrantes da organização entre julho de 2020 e março de 2022 na região de Campinas. Os casos envolveram subtração de cargas como carnes, cervejas e agrotóxicos.
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