Para quem esqueceu algum item no ônibus no último ano, ele pode estar entre os 988 objetos perdidos que foram encontrados no transporte público de Campinas em 2023. Esse número é menor do que em 2022, quando o total foi de 1.094 itens, segundo levantamento realizado pelas concessionárias.
Entre os objetos deixados pelos usuários do transporte público estão desde documentos pessoais, Bilhetes Únicos e carteiras até uma bíblia, panela e máquina de costura.
O que é feito com os objetos perdidos no transporte público de Campinas?
De acordo com a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), os itens perdidos nos ônibus do transporte público geralmente são encaminhados para as respectivas garagens das operadoras, como a Itajaí e a Expresso Campibus, por exemplo.
Cada uma tem um setor de “Achados e Perdidos” para organizar os objetos encontrados e para que os usuários possam recuperar seus itens.
Quando o dono não vai atrás, há um prazo que costuma ser de 30 dias para que tais objetos sejam então destinados ao descarte (quando são produtos sem utilidade), encaminhados aos Correios (em caso de documentos, como RG, cartões de banco, CNH e outros), encaminhados à Transurc (cartões de Bilhete Único) ou doados (objetos pessoais, roupas, calçados, mochilas etc).
Se você esquecer algum item no ônibus, a orientação de quem trabalha no setor de “Achados e Perdidos” das empresas é sempre entrar em contato rapidamente com as garagens, para facilitar a devolução.
Principais itens perdidos
Veja quais foram os principais objetos perdidos nos ônibus de Campinas, separados por cada concessionária que opera na cidade:
Expresso Campibus
A Expresso Campibus teve mais de 400 objetos perdidos em seus ônibus em 2023. Só considerando os RGs perdidos, foram registrados 70. Foram devolvidos aos seus respectivos donos três celulares, 14 carteiras e até uma máquina de costura.
Entre os diversos itens encontrados, também estão:
- Roupas;
- Fones de ouvido;
- Cartões de Bilhete Único;
- Cartões de banco;
- Carteiras com documentos;
- Chaves;
- Óculos;
- Celulares;
- Sapatos;
- Caixa de som de computador;
- Medicamentos.
VB3
Ao longo de 2023, a VB3 registrou centenas de objetos perdidos, entre eles: carteiras, óculos, chaves, blusas, bolsas, guarda-chuvas, celulares, mochilas, cartões, relógios, além de anel, bengala, bíblia, capacete, chapéu, chinelo, crachá, documento, estojo, panela, entre outros.
Nos últimos dois anos, foram:
- 179 objetos descartados, como roupas e outros itens não utilizáveis;
- 55 encaminhados aos Correios (documentos pessoais);
- 15 destinados à doação (roupas, brinquedos e objetos variados utilizáveis);
- 15 devolvidos aos donos.
Além disso, há 21 objetos que ainda aguardam na garagem da empresa até que o dono procure para retirar ou seja encaminhado a outro destino, após 30 dias. No caso de eletrônicos, como celulares, por exemplo, ou achados de maior valor, o tempo para destinação é de 90 dias.
Onicamp
Na Onicamp também foram registrados diversos tipos de objetos perdidos, como documentos, cartões de Bilhete Único e até celulares. Atualmente, a garagem guarda dezenas de Bilhetes Únicos e até um espremedor de frutas, deixado em uma de suas linhas.
Itajaí
A Itajaí não detalha todos os tipos de objetos perdidos em seus ônibus, mas o protocolo da empresa é entregar esses itens na garagem, que tem um setor que os organiza e procura devolvê-los aos seus donos.
Se tiver nome ou o documento da pessoa, primeiro um funcionário da operadora liga na Transurc para verificar se a pessoa tem o Bilhete Único, e, pelo cadastro, consegue avisá-la para buscar o objeto perdido. Em alguns casos, quando não consegue falar pelo telefone, o funcionário chega até a ir na casa do usuário para efetuar a devolução. É feito um relatório com o objeto perdido, o nome da pessoa que foi buscar, data e assinatura.
Segundo a unidade, bolsas e mochilas encontradas nos ônibus sempre são devolvidas, pois costumam ter algum documento para ajudar a localizar o dono.
Em 2022, uma usuária chamada Marilene esqueceu a bolsa com tudo dentro em um dos ônibus da Itajaí. Na época, havia uma passagem e documentos porque ela tinha uma viagem marcada, mas, por estar sem a bolsa, não poderia viajar. A história teve final feliz, já que a bolsa foi encontrada e a dona Marilene foi localizada para a devolução.
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