O governo de São Paulo anunciou mudanças importantes no ensino médio para o ano letivo de 2024. A principal é a redução de 12 para três o total de itinerários formativos para os estudantes do ensino médio da rede estadual. Ou seja, a grade curricular atual, será simplificada e apresentará três opções de aprofundamento:
- Ciências da Natureza e suas Tecnologias + Matemática
- Linguagens e suas Tecnologias + Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
- Ensino Profissionalizante
A nova abordagem permitirá que os estudantes escolham o aprofundamento de sua preferência já na 1ª série, e cursarão esse caminho específico durante as 2ª e 3ª séries do ensino médio. A intenção da medida é dar mais flexibilidade aos estudantes, permitindo que eles foquem em áreas de interesse desde o início do ensino médio.
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A escolha dos itinerários pelos alunos da rede estadual para o ano que vem deverá ser feita entre agosto e setembro.
Além disso, o governo também implementará disciplinas comuns que serão cursadas por todos os alunos a partir da 1ª série, com a intenção de promover uma formação mais abrangente e preparar os estudantes para outros desafios. As novas disciplinas incluem Educação Financeira, Projeto de Vida, Redação e Leitura, e Aceleração para Vestibular.
O governo destacou que a formação geral básica, que abrange disciplinas tradicionais como matemática e língua portuguesa, permanecerá presente em todas as séries.
A reforma do ensino médio foi uma mudança no formato da etapa (1º, 2º e 3º anos), aprovada em 2017. Cerca de 60% da carga horária passou a ser de conteúdos obrigatórios comum a todos, como Português, Matemática e Química. O restante (40%) é a parte flexível, com percursos optativos segundo o interesse do aluno ou uma formação técnica.
As mudanças anunciadas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) ocorrem cerca de três anos após o ensino médio do Estado passar por reformulação. Em 2020, na gestão João Doria (à época no PSDB, hoje sem partido), São Paulo se tornou o primeiro Estado do País a mudar o currículo do ensino médio.
Já as escolas particulares podem escolher seus próprios itinerários formativos, além da quantidade de opções que serão ofertadas aos alunos. Ou seja: não precisam seguir as definições da rede estadual.
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