Para quem está contando os dias para o calor dar uma aliviada, a frente fria já começou a entrar no estado de São Paulo nesta quarta-feira (17). Segundo a previsão do Climatempo, o ar frio de origem polar que vem na retaguarda vai diminuir consideravelmente as temperaturas no estado de São Paulo nos próximos dias.
A semana irá terminar com mínimas mais baixas, enquanto os começos das manhãs serão gelados na Grande SP, no Litoral e no Interior paulista. Esta é a primeira vez no ano em que haverá uma queda mais significativa de temperatura no estado de São Paulo, principalmente durante os começos de manhã, já com um ar mais característico de Outono.
Cidades onde as temperaturas vão cair
As temperaturas já começam a diminuir no decorrer desta quinta (18), e o amanhecer da sexta-feira (19) tende a ser mais gelado, ainda de acordo com o serviço de meteorologia. Algumas cidades do estado de São Paulo vão amanhecer com temperaturas “um pouco mais altas” e a menor temperatura do dia deve ser registrada à noite, e não de manhã, como normalmente acontece – o que é chamado de mínima invertida.
No Interior de SP, a quinta vai terminar mais fria nas cidades de:
- Pirassununga;
- Sorocaba;
- Campinas;
- Taubaté;
- Campos do Jordão.
No Litoral, Santos deve sentir mais o frio ao final do dia. Já a capital paulista pode ter a máxima também registrada ao longo da manhã, com 21°C, e à noite pode terminar com temperaturas em torno de 16°C. Na sexta-feira, a mínima prevista na cidade de SP fica em torno de 14 °C, com alguns pontos podendo amanhecer com temperaturas mais baixas.
As temperaturas também vão cair bastante em Campos do Jordão, que pode ter mínimas de 10°C também na sexta, enquanto o Litoral e Interior mantêm temperaturas em torno de 17°C e 18°C no começo da manhã.
O Climatempo aponta que o frio deve começar a se afastar do Brasil na tarde de sábado (20), o que vai permitir a elevação de temperaturas máximas.
Frente fria em Campinas
A frente fria deve trazer chuvas para a região de Campinas a partir da tarde desta quarta-feira (17), na forma de pancadas ou temporais associados a descargas elétricas e chuvas localmente intensas, e devem se prolongar (de forma contínua ou recorrente) até a madrugada da quinta (18), segundo a previsão do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp.
Amanhã, o dia amanhece com temperatura em torno de 20°C e a máxima está estimada em torno de 25°C, e as chances de chuva diminuem. A mínima prevista para a quinta é de 18°C e deve ocorrer à noite.
As temperaturas seguem caindo na madrugada de sexta, em que a mínima deverá ficar em torno de 15°C a 16°C, e o dia poderá amanhecer com áreas de neblina ou nevoeiro. Por outro lado, a máxima já volta a subir, estando estimada em 28°C.
“A expectativa para o final de semana é de tempo firme e com grande amplitude térmica: mínimas mais baixas no período noturno, mas temperaturas em rápida elevação durante o período diurno. Isso deverá impactar no conforto térmico, porque as mínimas devem ficar em uma faixa de temperaturas geralmente associada a ‘frio’ (em torno de 15°C a 16°C), mas as máximas esperadas deverão assumir valores mais associados ao ‘calor’ (em torno de 28°C a 30°C)”, finaliza a previsão.
Diferença de frente fria e onda de frio
O meteorologista Bruno Bainy, do Cepagri, explica que há uma diferença entre frente fria e onda de frio. Os dois fenômenos estão relacionados, já que a frente fria sempre vai trazer a entrada de uma massa de ar frio de origem polar. A diferença é que uma onda de frio seria um fenômeno com uma intensidade muito grande, como acontece ao contrário com as ondas de calor.
“Seria necessário uma queda muito acentuada nas temperaturas e com alguma persistência de alguns dias para deixar essa temperatura muito baixa”, aponta.
A frente fria é considerada uma transição entre uma massa de ar quente que está sobre uma região e uma massa de ar frio que está avançando.
“Então, não é a frente fria em si que causa a queda nas temperaturas, ela marca a transição entre as massas de ar, indicando que tem um ar frio avançando sobre aquela região. O frio vem depois que a frente fria já passou”, diz o meteorologista. Já a intensidade do frio vai ter relação tanto com a intensidade de ar de origem polar associada quanto da própria trajetória dessa frente fria.
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