Um homem, de 51 anos, funcionário de uma escola estadual, foi detido por suspeita de abuso sexual contra uma aluna de 6 anos na tarde desta quarta-feira (5), em Campinas. A escola fica na região dos Amarais e o caso chocou os responsáveis pelos alunos que estudam na unidade e moradores do bairro.
De acordo com a Polícia Civil, o relato sobre o suposto crime chegou à corporação na última segunda-feira (3). A menina teria relatado o ocorrido à família e a mãe faz uma postagem na internet. Com isso, a escola acionou a Polícia Militar e o suspeito foi detido.
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O homem não possui antecedentes criminais e foi encaminhado para a 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Campinas, onde o caso é investigado. A EPTV Campinas não conseguiu contato com a defesa do suspeito até esta publicação.
Ainda segundo a Polícia Civil, a DDM teve acesso às imagens gravadas pelo circuito de câmeras da escola, que mostram o momento em que o homem aborda a menina em um corredor e a leva para uma sala. Os dois somem na gravação porque a sala em questão não possui câmeras.
A família da menina prestou depoimento, mas nenhum detalhe foi revelado porque o caso tramita sob segredo de Justiça. À EPTV, a delegada à frente do caso afirmou que os indícios de que o homem cometeu o crime “são fortes” e ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável. O suspeito prestou depoimento à tarde e permanece à disposição da Justiça.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável na 1ª DDM de Campinas, segundo informou a SSP (secretaria de Segurança Pública).
CONTRATO ENCERRADO
Em nota, a secretaria de Educação em São Paulo informou que a Polícia Militar foi acionada assim que a equipe gestora teve conhecimento do caso. Além disso, o contrato do profissional foi encerrado.
“Assim que a equipe gestora tomou conhecimento do caso, a Polícia Militar foi acionada e o contrato do profissional foi encerrado. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia qualquer tipo de assédio, dentro ou fora das escolas. Os responsáveis pela estudante foram recebidos na unidade, que prestou total apoio com atendimento médico e psicológico pela rede protetiva”, disse em nota.
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