Funcionários do transporte público de Amparo, no Circuito das Águas, voltaram ao trabalho na tarde desta quarta-feira (28), de acordo com informações da Prefeitura. Durante a manhã, os servidores chegaram a realizar uma paralisação devido ao atraso em pagamentos de salários e benefícios. A manifestação também causou impactos no transporte de Itapira.
Segundo a Administração municipal, a retomada ocorreu no início da tarde, após a empresa pagar os valores aos funcionários. “A Prefeitura de Amparo está repassando, rigorosamente, o subsídio para a empresa, inclusive o último pagamento foi de R$ 182 mil no dia 3 de setembro”, diz nota.
A manifestação afetou 550 alunos atendidos pelo transporte escolar, uma vez que os serviços só foram retomados por volta do meio-dia. A prefeitura informou que não houve aviso prévio e que, por isso, acionará a Justiça. Além disso, mencionou que está prevista a publicação de um novo edital para licitação que visa reformular o sistema de transporte. Ao todo, a cidade tem dez linhas de ônibus que totalizam 109 viagens diárias.
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ITAPIRA
Em Itapira, a mobilização de motoristas e cobradores do transporte público começou na tarde de terça-feira, mas a frota do transporte escolar não foi afetada. A prefeitura diz que a retomada do serviço foi por volta das 16h desta quarta, mas não soube mencionar se os funcionários foram pagos pela empresa. Ao todo, 11 linhas operam de segunda a sexta na cidade e totalizam 130 viagens, enquanto aos sábados e domingos são quatro itinerários. Itapira tem média de 42 mil passageiros por mês.
GREVE E PARALISAÇÃO
Uma greve de motoristas e cobradores da empresa Mirage suspendeu a circulação de ônibus do transporte público de Amparo, na manhã desta quarta-feira (28). Os funcionários reclamam da falta de pagamento de salários. O movimento afetou ainda o transporte escolar e acontece também em Itapira (veja mais abaixo).
O número de passageiros afetados não foi divulgado pelo município, mas a situação deixou 550 alunos da rede pública sem os ônibus escolares, o que corresponde à metade do total de estudantes atendidos pelo transporte, 1.100. Por volta de meio-dia o serviço foi retomado, mas não se sabe o que teria definido um acordo entre as partes.
A paralisação foi confirmada pela prefeitura de Amparo através de nota. No texto, a administração alega que os trabalhadores deliberaram começar a greve “sem aviso prévio”, “alegando falta de pagamento de direitos trabalhistas” e mesmo após “uma tentativa amigável, sem êxito, por parte da secretaria”.
“Diante da ilegalidade da paralisação, a Administração Municipal adotará medidas judiciais para que a situação seja normalizada o mais rápido possível e minimize o sofrimento da nossa população que há tempos já vem enfrentando percalços pela má qualidade na prestação do serviço”, alega o comunicado.
A prefeitura também lembra que a empresa é alvo de fiscalizações e processos administrativos e justificou que os repasses mensais à terceirizada estão “rigorosamente em dia” e que os valores, inclusive, tiveram aumento recentemente, chegando a R$ 182 mil no último pagamento, em 3 de setembro.
O OUTRO LADO
A EPTV Campinas e o acidade on Campinas tentaram contato com a empresa Mirage Transportes Coletivos Ltda., mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
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