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CotidianoFurtos em Hortolândia aumentam 16% e comerciantes protestam

Furtos em Hortolândia aumentam 16% e comerciantes protestam

Casos acontecem principalmente durante a madrugada e bairros Rosolem e Nossa Senhora de Fátima são os mais afetados

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Luminoso foi furtado em quiosque de Hortolândia (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Luminoso foi furtado em quiosque de Hortolândia (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

 

Comerciantes de Hortolândia se reuniram neste sábado (18) para denunciar a onda de furtos que acontece na cidade, principalmente nos bairros Rosolem e Nossa Senhora de Fátima. De acordo com dados da secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o número de furtos aumentou 16% na cidade entre 2021 e 2022.

Ana Paula Dela Costa é dona de um salão de beleza, que funciona há cerca de oito meses e foi invadido na última quarta-feira (15). Os ladrões destruíram a porta de vidro para ter acesso ao estabelecimento e levaram uma tv que estava na parede. 

 

 

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“A gente não tem paz, a gente não dorme, desde o ocorrido. A gente pede pros maridos das meninas passarem aqui na frente. A gente não tem segurança nenhuma”, desabafa Ana Paula.

Próximo dali, um quiosque também foi invadido por criminosos que levaram um luminoso, câmera de segurança, cabos de energia e até grades do ralo. O proprietário do local, Ricardo de Araújo, conta que em seis meses, já foi furtado cinco vezes. “Semanalmente eles estão levando os fios. Você não pode deixar nada. Tambor de lixo, uma caixa, um vaso. Da 1h às 5h é uma tortura pra gente”, conta o comerciante.

Dona de duas lanchonetes próximas da rua Antonio Fernandes Leite, uma das principais vias do comércio de Hortolândia, Patrícia Souza foi vítima de cinco furtos nos últimos três meses. Na última vez, o estoque foi levado. “É muito triste porque a gente trabalha tanto. Eu começo às 9h e só saio à meia-noite. Tenho filhos pequenos, deixo eles para trabalhar. Aqui, nesta avenida, 70% dos comércios já foram assaltados. A gente trabalha pra pagar pros outros”, conta Patrícia.

Todos os comerciantes registraram boletins de ocorrências, mas a onda de furtos continua, gerando indignação e revolta. “A gente acorda cedo, vai embora tarde pra chegar no outro dia e ter essa surpresa”, relata o comerciante William Andrade.

“Transtornos, prejuizos, frustração. Quanto mais a gente investe, mais eles levam da gente. Tem uma base da GM (Guarda Municipa) lá embaixo, mesmo assim não inibe as ações deles”, comenta Araújo.

OUTRO LADO

Em nota, a secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que as ações de investigação e policiamento foram intesificadas na cidade e que a Polícia Civil realiza diversas operações para cumprir mandados de prisão, retirando de circulação integrantes de organizações criminosas e autores de diversos crimes, entre eles roubos e furtos.

A pasta afirma que somente em 2022, 50 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão foram cumpridos na cidade. Em 2023, até 15 de fevereiro, foram 8.411 pessoas detidas, 15,5 toneladas de drogas apreendidas e 1.827 veículos recuperados em todo o Estado.

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