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CotidianoGastos com restaurantes e bares em Campinas atingirão R$ 7 bi em 2023

Gastos com restaurantes e bares em Campinas atingirão R$ 7 bi em 2023

Uma pesquisa do IPC Maps para o ano indicou um crescimento de 8% para alimentos e 6,7% em bebidas, em relação a 2022

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Os consumidores da RMC (Região Metropolitana de Campinas) devem desembolsar R$ 7.319 bilhões neste ano com alimentação fora de casa e com bebidas, de acordo com o estudo anual sobre Intenção de Consumo realizado pela IPC Maps. Esse valor representa um aumento de 8% em relação ao ano passado.

No ano passado, o estudo apontou um gasto total nos bares e restaurantes de R$ 6.792 bilhões. Para 2023, a previsão de intenção de consumo nesses estabelecimentos é de R$ 7.319 bilhões. Na pesquisa, é estimado que o setor de alimentação fora de casa deve receber R$ 5.839 bilhões (alta de 8%) e o setor de bebidas, R$ 1.479 bilhões (alta de 6,7%).

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Dos gastos estimados dos consumidores da região nesses dois setores, aproximadamente um terço será direcionado aos estabelecimentos instalados em Campinas, por concentrar o maior número de habitantes e atrair moradores de cidades vizinhas para trabalho ou passeio, totalizando cerca de R$ 2.832 bilhões.

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Matheus Mason, presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), vê com otimismo os resultados do estudo. “Os estabelecimentos de alimentação fora do lar ainda estão se recuperando das perdas causadas pela pandemia, e o aumento na intenção de gastos traz um alento para o setor”, afirmou.

Ele afirmou que uma pesquisa feita pela Abrasel com os associados da região mostra que 45% estão trabalhando com lucro, 18% ainda sofrem prejuízo e 37% estão estáveis. Para ele, o aumento do consumo é fundamental para a geração de caixa, uma vez que muitos bares e restaurantes ainda possuem débitos de negociações anteriores. Cerca de 33% pretendem renegociar os prazos dos empréstimos, 42% não têm essa intenção e 26% ainda estão indecisos.

“Aproximadamente 17% dos estabelecimentos estão inadimplentes com empréstimos contraídos junto a bancos e ao governo para amenizar os impactos da pandemia”.

Mason também destacou que o aumento nos gastos traz impactos positivos, como a geração de novos empregos e renda para as famílias. “Vale lembrar que o setor é o maior gerador de empregos no Brasil”, completou.

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