Um guarda municipal que não estava trabalhando e participava da manifestação contra o resultado das eleições foi agredido por um casal no final da tarde desta terça-feira (15), na região da Escola de Cadetes, em Campinas. As agressões foram registradas por uma câmera de segurança, não se sabe a motivação e o ataque é investigado (veja abaixo).
As imagens mostram o homem andando com o filho por volta de 18h, quando as agressões começam. O filho tenta impedir, mas é ameaçado pela mulher e corre pela rua para pedir ajuda. Enquanto o jovem sai do alcance da gravação, o casal segue dando socos e chutes no guarda municipal, que cai diversas vezes no chão.
Depois disso, é possível ver os agressores fugindo e um grupo de pessoas correndo atrás deles. Segundo o relato do próprio autor das agressões na delegacia, ambos foram alcançados pelos manifestantes, que também o atacaram e o derrubaram. O casal foi levado para o 1º DP (Distrito Policial).
O guarda municipal foi socorrido com ferimentos no rosto e nos braços chegou a ser atendido no Hospital Samaritano, de onde foi liberado logo depois. Ele também foi ouvido na delegacia. No início da madrugada desta quarta (16), o agressor foi liberado do DP depois de assinar um termo circunstanciado.
O QUE DIZ O BOLETIM
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), a Polícia Civil investiga o caso, que ocorreu no bairro Jardim Chapadão. Conforme o texto, “policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, ao chegar no endereço indicado, encontraram um guarda civil, de 51 anos, que relatou ter sido agredido por um casal, uma mulher de 41 anos e um homem de 38”.
“Os suspeitos disseram que foram atacados por populares que estavam na via e acabaram esbarrando na vítima, que teria reagido e os agredido fisicamente. Os três envolvidos prestaram depoimento na delegacia e foram liberados”, diz ainda o comunicado.
O caso foi registrado como lesão corporal no Plantão do 1º DP de Campinas e é investigado.
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MORTE DE SUBOFICIAL
A Polícia Civil informou nesta terça-feira (15) que colocou sob sigilo a investigação sobre o assassinato do suboficial da Aeronáutica Ricardo Mendes de Sena, de 48 anos, que morreu durante um assalto na Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324), na madrugada da última segunda-feira (7), em Campinas.
“O latrocínio é investigado, sob sigilo, pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais [DIG], da Deic [Divisão de Investigações Criminais]. A equipe da unidade está empenhada no caso e segue realizando diligências para o esclarecimento dos fatos. Detalhes serão preservados para garantir a autonomia ao trabalho policial”, diz nota da SSP (secretaria de Segurança Pública).
Na semana passada, a Polícia Civil ouviu o depoimento do motorista de transporte executivo que estava transportando o suboficial da aeronáutica (LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI).
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