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CotidianoGreve dos aeronautas: ato não causa atrasos em Viracopos

Greve dos aeronautas: ato não causa atrasos em Viracopos

Paralisação reivindica aumento de salários e melhores de condições de trabalho e acontece em todo o Brasil; atrasos podem afetar terminal de Campinas durante o dia

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Ato no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, fez parte do movimento nacional dos aeronautas (Foto: Denny Cesare/Código 19)
Ato no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, fez parte do movimento nacional dos aeronautas (Foto: Denny Cesare/Código 19)

O movimento de pilotos e comissários por aumento salarial e melhores condições de trabalho na manhã desta segunda-feira (19) não afetou as decolagens no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Apesar do protesto realizado por dois representantes da categoria no saguão, o terminal não registrou adesão dos trabalhadores. Nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, no entanto, os atrasos chegaram a 16 e 10, respectivamente, ao longo da manhã (veja mais abaixo).

Por conta do protesto nos dois terminais e em outros aeroportos do País, no entanto, Viracopos pode ter pousos e decolagens afetados ao longo do dia, principalmente nesta manhã. Os atos aconteceram entre 6h e 8h, horário que deve registrar manifestações pelos próximos dias. Segundo o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), o movimento deve seguir enquanto não houver um acordo.

A greve foi aprovada por unanimidade em assembleia no último dia 15, quando o sindicato definiu ter como pleito a recomposição das perdas inflacionárias e um ganho real nos salários, de forma a compensar as perdas nos dois anos de pandemia, “que foi de quase 10%”. A categoria também reivindica que as empresas “respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de 3 horas em solo entre duas etapas de voo”.

 

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O MOVIMENTO

O sindicato alega ainda que “esses pleitos estão baseados nos altos preços das passagens aéreas, que têm gerado crescentes lucros para as empresas”, e no fato de que as companhias aéreas “reduziram o custo de folha de pagamento em mais de 30% se comparado com os demais custos”.

Segundo o presidente do SNA, Henrique Hacklaender, “as empresas estão com os preços das passagens no mais alto patamar dos últimos 20 anos e estão financeiramente melhores do que antes da pandemia”. Conforme Hacklaender, é “justo e razoável que os tripulantes tenham a garantia de que os horários de suas folgas serão respeitados”, e que eles tenham ganho real de salário.

O sindicato informa que a paralisação acontecerá nos próximos dias nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Rio Galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília, Confins e Fortaleza. As decolagens com órgãos para transplante, enfermos a bordo e vacinas prosseguirão normalmente.

 

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