A Prefeitura de Hortolândia informou nesta quarta-feira (29) que registrou 57 casos da síndrome mão-pé-boca na Emeief (Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental) João Carlos do Amaral Soares, no bairro Nova Hortolândia. Com isso, algumas turmas tiveram as aulas presenciais suspensas. O balanço da pasta considera casos positivos e suspeitos ao longo deste mês.
“A secretaria de Saúde orientou a secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia para cancelar as aulas presenciais na escola, conforme o protocolo do Ministério da Saúde, que orienta o afastamento quando são constatados 30% (podendo variar de acordo com avaliação técnica) de casos suspeitos ou confirmados da síndrome em uma sala”, justificou a pasta.
Conforme a administração, a medida foi adotada porque a síndrome é “altamente contagiosa”. Além disso, de acordo com a Educação, “as crianças afastadas continuam a ter garantidas atividades pedagógicas domiciliares”. Enquanto isso, a Saúde “orientou a escola para reforçar as medidas de higienização”. O mesmo alerta foi feito às demais unidades da cidade.
A transmissão acontece pelo contato com saliva, secreções, fezes, objetos e superfícies infectadas. Por conta disso, equipamentos e locais compartilhados devem receber atenção redobrada.
LEIA TAMBÉM
Polícia resgata pit bulls mantidos em situação de maus-tratos em Campinas
SINTOMAS
O sinal característico da doença é o surgimento de manchas vermelhas nas mãos, nos pés e na boca e pode ser acompanhada de febre, diarreia, vômito e falta de apetite. A doença é causada pelo vírus coxsackie, pertencente aos enterovírus, que habitam o sistema digestivo e também podem provocar estomatites. A doença tende a afetar mais crianças menores de cinco anos.
ISOLAMENTO
Conforme orientação do Ministério da Saúde, caso a criança seja acometida pela doença mãe-pé-boca, o isolamento social é recomendado por um prazo de sete dias e até que os sintomas desapareçam. Não existe vacina contra a doença.
LEIA MAIS