O Hospital PUC-Campinas está com superlotação no Pronto-Socorro adulto do SUS (Sistema Único de Saúde). A unidade possui 20 leitos e está com 66 pacientes internados na manhã desta quarta-feira (22). O último balanço foi divulgado pelo Hospital PUC na manhã de hoje que está com 46 pacientes a mais de sua capacidade do PS adulto.
O comunicado da superlotação chegou na noite de ontem. Ainda de acordo com o hospital, todos os casos internados são de alta complexidade.
Por causa da superlotação a unidade está solicitando aos pacientes que se dirijam a outras unidades de saúde.
O que causou a superlotação do Hospital da PUC?
Já o motivo para a superlotação, segundo o Hospital da PUC é devido a casos de alta complexidade, cardiológicos, de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e aos casos graves de dengue. Por isso, o hospital orienta a população a procurar outras instituições de saúde.
Em tese, a unidade não é de atendimento Porta Aberta pelo SUS, ou seja, as que recebem livre demanda. A PUC recebe apenas os que são encaminhados pela rede municipal ou estadual. Mas, informa que todos os pacientes que a procuram passam pelo critério de classificação de risco para, dependendo da gravidade do caso, serem atendidos.
Ainda de acordo com o hospital, no momento “há uma busca grande de casos de alta complexidade” – ou seja, que não podem ser dispensados. Ainda de acordo com a nota enviada à imprensa, o Hospital da PUC trabalha “em conjunto com a secretaria de Saúde para remanejamento dos pacientes menos complexos”.
Superlotação comunicada ao Cross
A unidade informou que a superlotação está sendo comunicada diariamente aos órgãos públicos competentes e à Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross). A reportagem da EPTV entrou em contato com a secretaria de Estado da Saúde para um posicionamento, e aguarda a resposta da Pasta.
Já a secretaria de Saúde de Campinas informou que está monitorando constantemente a ocupação dos leitos na cidade junto à Central de Regulação, que faz o acompanhamento das vagas disponíveis e o encaminhamento dos pacientes.
Ainda de acordo com a Prefeitura, neste período aumenta a demanda de pacientes com doenças respiratórias, e, neste ano, essa demanda coincidiu com a epidemia de dengue.
“A secretaria de Saúde reforça que a vacina contra a gripe, uma das medidas para evitar complicações de doenças respiratórias, está disponível para a população com idade a partir de 6 meses nos 68 centros de saúde de Campinas”, informou a nota.
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