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CotidianoIdosa vive saga para fazer prova de vida e transferir carro em Indaiatuba

Idosa vive saga para fazer prova de vida e transferir carro em Indaiatuba

Rosalina Rodrigues, de 86 anos, teve o óbito constatado em documentos oficiais; filho percorre órgãos oficiais para resolver a situação

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Idosa vive saga sem fim para comprovar que está viva em Indaiatuba (Foto: Vanderlei Duarte/EPTV)
Idosa vive saga sem fim para comprovar que está viva em Indaiatuba (Foto: Vanderlei Duarte/EPTV)

Uma aposentada vive uma saga para realizar a prova de vida e, assim, conseguir transferir um veículo para sua bisneta em Indaiatuba.

Aos 86 anos, Rosalina Rodrigues mora com o filho, Wagner Rodrigues. Recentemente, ele descobriu que a mãe consta como morta em documentos oficiais. Com isso, é impossível fazer a transferência de um Jeep que está em seu nome.

“Estou querendo transferir o carro para minha neta e infelizmente eu não estou conseguindo por constar que minha mãe já é falecida. Está no nome da minha mãe. Temos todos documentos para provar que ela está viva”, relatou Wagner Rodrigues à EPTV, afiliada da TV Globo. 
 
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Questionada sobre a situação inusitada, Rosalina responde com bom humor. “Eu achei graça porque falei ‘nossa’ e dei uma gargalhada. Poxa vida, não? Falei até para minhas colegas: ‘estão falando que eu morri'”.

ÓRGÃOS OFICIAIS

A correria de Wagner nos órgãos oficiais já ocorre há um tempo e começou no Poupatempo, onde é realizado o atendimento do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo).

No departamento, foi informado que a mãe dele constava como morta no registro do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Portanto, somente este órgão poderia resolver o problema.

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Entretanto, a produção acompanhou a ligação de Wagner para o INSS, e o instituto informou que a situação cadastral está normal e que o óbito consta apenas no Detran-SP.

“Por que será que faz toda essa confusão desse jeito? Ninguém acredita na gente? Vão lá no cemitério procurar se tem meu nome, se eu estou enterrada lá. Quero que resolva isso, por favor”, finaliza a aposentada.

POSICIONAMENTOS

Em nota, o INSS informou que utiliza os dados de óbito coletados nesse sistema unicamente para fins de concessão, manutenção ou cessação de benefícios previdenciários e assistenciais.

“Em consulta aos nossos sistemas, consta que a senhora Rosalina Selegrin Rodrigues é pensionista e o CPF informado é do instituidor da pensão que ela recebe”, confirmou o instituto. Em relação à transferência do veículo, esse trâmite obedece a regras próprias.

Já o Detran-SP passou uma informação diferente da obtida por Wagner no Poupatempo de Indaiatuba. Para a remoção do bloqueio do veículo no sistema do Detran, é necessário que a aposentada envie um e-mail para o Ciretran de Indaiatuba com os documentos requisitados.

“É importante reforçar que a autarquia está sempre à disposição para fazer eventuais correções em qualquer unidade de atendimento do Departamento de Trânsito ou do Poupatempo”, completou o órgão.
 
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