Um idoso de 93 anos morreu após ser atacado por abelhas na manhã desta segunda-feira (22), em Piracicaba. O caso aconteceu no estacionamento da vítima, que foi encontrada por um cliente. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas o homem não resistiu. A corporação lamentou a morte pelo ataque de abelhas (leia a nota abaixo).
O estabelecimento fica no bairro Cidade Alta e, segundo a família do idoso, ele ia todos os dias ao local. Um dos filhos do homem, inclusive, informou à EPTV Campinas que não tinha visto os insetos anteriormente no endereço. “Deve ser algum enxame que se movimentou e que veio de algum lugar”, argumentou.
O cliente que encontrou o dono do estacionamento contou à reportagem que o homem estava caído e cercado por abelhas quando ele entrou para retirar o carro. “Eu peguei um pano e tentei jogar em cima dele. Me abriguei no cantinho e liguei para resgate e polícia”, disse o supervisor de segurança, Edmir Mineli.
O que dizem os bombeiros?
Acionado, o Corpo de Bombeiros foi ao local, mas encontrou o homem sem vida. Em nota, a corporação lamentou o ocorrido e disse que a constatação do óbito foi feita por um médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
“Estamos cooperando plenamente com as autoridades competentes para entender as circunstâncias que levaram a esse trágico desfecho e garantir que todas as informações relevantes sejam devidamente esclarecidas”, alega o texto. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) e o ataque deve ser apurado.
Como evitar os ataques de abelhas?
O professor de entomologia da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Luis Carlos Marchini, afirma que as colmeias exigem atenção e cuidado. Segundo ele, os ataques podem ocorrer de duas formas: quando o inseto está sozinho ou em enxame se locomovendo, ou após uma interferência onde as abelhas estão abrigadas. “A abelha ataca como meio de defesa”, diz.
Além de evitar fazer a remoção dos abrigos sem o auxílio e os equipamentos adequados, o professor lembra que os insetos não gostam de cores escuras, movimentos e barulhos. Por esse motivo, é preciso ter calma ao deixar locais perto de colmeias. “A melhor maneira é a pessoa sair sem movimentos agressivos ou bruscos. É preciso buscar abrigo”, afirma (leia mais aqui).
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