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CotidianoIndaiatuba: grupo que aplicava golpes em comércios é preso

Indaiatuba: grupo que aplicava golpes em comércios é preso

Polícia Civil identificou que mercadorias que não eram pagas eram repassadas a outras empresas

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Homens foram presos após investigações da Polícia Civil (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

 

Quatro homens foram presos pela Polícia Civil de Indaiatuba nesta quinta-feira (7) acusados de integrar uma organização criminosa que aplicava golpes em estabelecimentos comerciais. As prisões aconteceram em Osasco e Cotia, na Grande São Paulo.

De acordo com os detalhes das investigações feitas pelos policiais civis, os integrantes da quadrilha faziam compras de mercadorias, principalmente alimentos, que nunca eram pagas. A carga era desviada para pequenos comércios e receptada.

“Por linhas telefônicas eles faziam as encomendas que nunca iam ser pagas, faziam a retirada e encaminhavam aos receptadores, que serão agora alvos de futuras investigações”, detalha o delegado titular da Delegacia de Indaiatuba, Luiz Fernando Dias Oliveira.

O grupo foi preso durante a operação “Fogo no Chão” da Polícia Civil de Indaiatuba, que contou com o apoio das equipes do Grupo de Operações Especiais, além dos agentes da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Campinas.

Ao todo, foram seis mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão temporária. Entre os cinco alvos, estão os donos das linhas telefônicas usadas pra aplicar os golpes, o dono do caminhão que fez o frete, e dois motoristas que retiravam a mercadoria.

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PREJUÍZO E DESDOBRAMENTOS

Ainda de acordo com a investigação, uma das empresas que foi vítima da quadrilha tem sede em Osasco, na Grande SP, e endereço também em Indaiatuba. Só essa empresa, segundo o delegado responsável pela apuração, registrou um prejuízo de R$ 30 mil.

Luiz Fernando Dias de Oliveira explica que o trabalho policial já conseguiu identificar outro envolvido nas ações criminosas. Segundo ele, as buscas agora serão direcionadas para os receptadores e as investigações continuam para prender todos os suspeitos.

Além disso, afirma que toda prática era centralizada na busca dos golpistas por se passarem como representantes confiáveis de grandes marcas e empresas.

“Com o aparelho celular de um dos alvos a gente identificou outras empresas com as quais ele mantinha contato. O que a gente entende é que tudo isso seria endereçado a estabelecimentos comerciais sabedores que essas mercadorias eram frutos de um golpe”, finaliza.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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