A umidade relativa do ar tem ficado em níveis críticos nas cidades do Interior paulista, por conta de uma forte massa de ar seco que atua sobre o Brasil nos últimos dias. Mas o estado de SP terá um alívio no tempo seco nos próximos dias, por conta da chegada de uma frente fria que deve trazer chuva volumosa para algumas regiões nesta semana.
O Centro, Oeste e Norte do estado têm mantido a umidade relativa do ar mínima em torno de 10% a 15%, enquanto as demais áreas (exceto Litoral) têm níveis entre 15% e 20%, nos períodos da tarde, segundo o Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera estado de emergência níveis de umidade relativa do ar abaixo de 12%.
Quando vai ter chuva no Interior de SP?
De acordo com a previsão do Cepagri, há indicativos para ocorrências de chuva mais expressiva (melhor distribuída e mais volumosa) no estado para a partir de sexta-feira (23), ao final do dia, em áreas de divisa com o Paraná, como, por exemplo, Registro, Ourinhos, Assis e Presidente Prudente.
Também deve chover no final de semana, abrangendo maior porção do estado, principalmente no domingo (25). Ainda assim, deverão se concentrar mais na “metade Sul” do estado, tendo como referência o eixo Presidente Prudente – Bauru – Mogi Guaçu. As chuvas serão seguidas por queda nas temperaturas no começo da próxima semana, ainda de acordo com a previsão.
Riscos para a saúde com o tempo seco
Enquanto a chuva não chega, é preciso se atentar para o cenário crítico para a saúde por conta da baixa umidade relativa do ar, em casos em que ela cai abaixo de 12%. Nesses níveis, o ressecamento intenso das mucosas, pele e olhos pode levar a sérios problemas, como sangramentos nasais, agravamento de doenças respiratórias e aumento do risco de desidratação, destaca o Climatempo.
Além disso, a baixa umidade aumenta o risco de incêndios em áreas secas, tornando-se uma preocupação tanto para a saúde quanto para a segurança pública.
Entre 12% e 20%, a situação ainda é de alerta. Embora os riscos sejam menores do que em uma emergência, é necessário tomar medidas preventivas, como aumentar a ingestão de líquidos e evitar a exposição prolongada ao sol. Já entre 20% e 30%, o estado é de atenção, onde o ressecamento leve pode causar desconfortos como tosse seca e irritação nos olhos.
O que fazer durante a baixa umidade?
Essa situação de umidade relativa do ar em torno de 10% a 15% exige cuidados redobrados com a hidratação, aponta o Cepagri, por meio da ingestão regular de bebidas não alcoólicas, umidificação de ambientes, e uso de produtos adequados para combater o ressecamento e desconforto na pele, olhos e nariz, evitando, também a prática de exercícios físicos e atividades laboriosas (que exigem esforço físico) nas horas mais quentes do dia. Em alguns casos (desconforto pronunciado e persistente), pode ser necessário acompanhamento médico.
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