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CotidianoJulho foi o mais seco dos últimos cinco anos; veja quando chove

Julho foi o mais seco dos últimos cinco anos; veja quando chove

Comparando com o histórico das medições do Centro, julho de 2023 foi o mais seco desde 2018

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Julho chega ao fim nesta segunda-feira (31) e em Campinas o mês foi o mais seco dos últimos cinco anos. Ao longo dos 31 dias, foram registrados meros 5,8 milímetros de chuva, muito abaixo da média esperada para o período, que era de 36,7 milímetros, segundo dados do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp.

Comparando com o histórico das medições do Centro, julho de 2023 foi o mais seco desde 2018, quando foram registrados 2,3 milímetros de chuva. Isso ocorreu após uma sequência de três anos com o mês apresentando condições extremamente secas.

Veja os registros de chuva em julho nos últimos 10 anos:

  • 2013: 74,5 milímetros
  • 2014: 25,4 milímetros
  • 2015: 33,3 milímetros
  • 2016: 2,0 milímetros
  • 2017: 0 milímetros
  • 2018: 2,3 milímetros
  • 2019: 48,8 milímetros
  • 2020: 7,4 milímetros
  • 2021: 26,4 milímetros
  • 2022: 8,9 milímetros
  • 2023: 5,8 milímetros



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A chuva não veio

Apesar do mês seco, a região de Campinas teve previsões de chuva, por parte dos meteorologistas, inclusive com alertas da Defesa Civil. No entanto, os indicativos não se concretizaram.

“Para julho tivemos chuvas bem abaixo da climatologia. No decorrer do mês, a estação do Cepagri só registrou chuvas nos dias 9 e 10, contabilizando 5,8 mm no total. Tivemos previsão para ocorrência de chuvas em alguns outros dias do mês, mas em geral eram indicativos de probabilidades moderados para chuvas isoladas e sem expectativa para grandes volumes”, explicou Bruno Bainy, meteorologista do Cepagri.

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Ainda de acordo com Bainy, os fenômenos que chegaram à região não tiveram força suficiente para gerar chuva.

“Essas chuvas que não ocorreram estavam associadas a frentes frias de trajetória litorânea ou oceânica, que geralmente influenciam mais a faixa costeira do Estado, mas às vezes favorecem chuvas mais pro interior do estado também. Nesses casos até tivemos a formação de nuvens na região, mas não foi o suficiente para ocasionar precipitação”, afirmou Bruno que também lembrou que algumas chuvas fracas chegaram até a região metropolitana, mas não atingiram a metrópole.

E há previsão de chuva?

De acordo com Bainy, para a primeira semana de agosto, não há nenhum indicativo de chuva, mas modelos de previsão apontam para chuvas a partir do dia 8. Até lá, o tempo deve ficar extremamente seco.

“Essa semana vamos ter umidade relativa do ar muito baixa, especialmente a partir de quarta-feira, mínima em torno de 20% e até a máxima vai ficar baixa, em torno de 40%”, alertou.

Com o tempo seco, é indicado manter a hidratação e ter atenção especial ao risco de queimadas.


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