A Justiça concedeu liberdade provisória ao homem suspeito de manter 22 cães em situação de maus-tratos em Mogi Guaçu, na região de Campinas. Ele havia sido preso em flagrante no último domingo (2) e multado em R$ 66 mil. Em audiência de custódia, o juiz Paulo Rogério Malvezzi estabeleceu três medidas cautelares para o suspeito, sendo elas:
- comunicar ao juízo eventual mudança de endereço
- comparecer a todos atos processuais
- proibição de criação/guarda de outros animais
De acordo com o juiz, o suspeito não tem outras condenações e o crime foi praticado “sem emprego de violência ou grave ameaça”, sendo que “nada indica que a conduta tenha desbordado à normalidade do tipo penal, ou ao nível comum de reprovabilidade”, diz trecho da decisão.
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O CASO
A Polícia Militar Ambiental resgatou 22 cachorros em situação de maus-tratos neste domingo (2) em Mogi-Guaçu, na região de Campinas. Os animais estavam dentro de uma casa em construção no bairro Jardim Canaã.
Os agentes chegaram ao local após uma denúncia. Segundo a polícia, os animais eram mantidos em ambiente insalubre, com espaço inadequado, pouca comida e sem água limpa. Alguns apresentavam sinais de lesões pelo corpo e cabeça. Um médico veterinário foi acionado e constatou as condições de maus-tratos.
Os animais foram resgatados e acolhidos por uma ONG. Eles viviam em situação de maus-tratos e eram forçados a cruzar. Os cães estão em tratamento e só serão adotados após a recuperação. Eles são de raças como pug, buldog e spitz alemão, que chegam a valer mais de R$ 10 mil.
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