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CotidianoJustiça decreta prisão de pai que levou filho para o Egito escondido da mãe

Justiça decreta prisão de pai que levou filho para o Egito escondido da mãe

De acordo com a decisão, o nome dele deve ser incluído na lista da Interpol

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*Com informações da EPTV Campinas

A Justiça de Campinas informou que foi decretada a prisão preventiva do pai que levou o filho, de 4 anos, para o Egito sem o aval da mãe. O caso aconteceu em setembro do ano passado, quando Karin Rachel Aranha disse que voltou de viagem da Europa e não encontrou os dois. Eles viviam em Valinhos na época.

Além da prisão preventiva, a Justiça determinou que a Polícia Federal comunique as autoridades de fronteira e busque a inclusão do seu nome na lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). A criança segue no Egito com o pai.

Relembre o caso

À EPTV Campinas, Karin Rachel Aranha contou que estava em viagem a trabalho, em Londres, por dez meses e não encontrou os dois quando voltou para casa, em Valinhos.

“Quando eu cheguei ao aeroporto, porque ele falou que ia me buscar, não tinha ninguém. Eram 23h30, eu fiquei até 1h esperando, consegui um Uber [carro por aplicativo] de Guarulhos até Valinhos. Cheguei em casa, meu apartamento estava quebrado, depredado e sujo. Ele levou as roupas dele, do Adam [nome do filho], levou todos os nossos documentos, inclusive os meus documentos e dinheiro que estava em conta”, explicou.

A mulher disse que o porteiro do prédio relatou que o marido havia deixado o apartamento com a criança no dia anterior. “Tentei falar com ele diversas vezes, mas o celular já estava desligado”, destacou Karin. Ainda segundo ela, o marido escreveu que o filho estava bem cuidado e que quando quisesse vê-lo, ela seria bem-vinda. Na mesma mensagem, ele também disse que o relacionamento do casal acabou, mas que ela sempre seria mãe da criança e ele não ficaria bem no Brasil, reforçando que ela poderia ir até lá”.

Viagem para o Egito

Karin procurou por uma advogada e elas acionaram as autoridades. “Até então a gente achava que se tratava de um caso de sequestro nacional, dentro do território brasileiro, só que o genitor tem nacionalidade egípcia. A gente fez buscas em alguns endereços na cidade de Campinas, procurando essa criança, encontramos alguns brinquedos dela nessa busca, mas a gente não conseguiu localizar a criança”, comentou a advogada de Karin, Camila Diniz.

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Em 22 de setembro, a Justiça em Valinhos determinou, de maneira cautelar, a proibição de saída da criança do Brasil. No entanto, no dia posterior, Karin disse que o marido fez uma videochamada e ela reconheceu o lugar e constatou que ambos estavam no Egito. “Reconheci parentes, reconheci a casa”.

A advogada dela destacou que, por meio da ligação, foi possível constatar que pai e filho estavam na cidade de Cairo. Ela disse que desconhecia como o homem havia conseguido deixar o Brasil com a criança sem a autorização da mãe.

“Hoje em dia existe uma possibilidade de ter no passaporte essa autorização de viagem com um genitor só, mãe ou pai. No entanto, no passaporte do Adam não havia essa permissão e não havia qualquer tipo de autorização prévia da genitora para que o pai pudesse viajar de forma internacional com essa criança. Então, a gente não sabe ainda precisar se é como o genitor alega que ele saiu, por Guarulhos, a gente não tem essa certeza”, afirmou.

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