A partir deste sábado (10) está liberado o uso de máscara no tranporte público e privado, além de terminais, de Campinas. A medida foi anunciada ontem (9) e segue a decisão do governo estadual. A liberação veio, no entanto, com uma recomendação: pessoas com comorbidades, idosas, imunossuprimidas e gestantes devem manter a proteção contra a covid-19.
Em Campinas, a obrigação do uso de máscaras foi determinada no início da pandemia de covid, em maio de 2020. A flexibilização ocorre após análise da situação epidemiológica da covid-19 e demais doenças respiratórias, que estão em tendência de queda.
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SERVIÇOS DE SAÚDE
Apesar da liberação, foi mantida em Campinas a obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os serviços de saúde, por funcionários e visitantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e também por pessoas suspeitas ou confirmadas de doenças respiratórias transmissíveis, seja em ambientes abertos ou fechados. Este ponto também segue a medida estadual (leia mais abaixo).
VACINAÇÃO
Assim como o uso da máscara, a secretaria de Saúde informou que é imprescindível que a população complete o seu ciclo vacinal contra o novo coronavírus, tanto para o primeiro ciclo quanto para as doses adicionais. As vacinas são aplicadas em 66 Centros de Saúde da cidade sem necessidade de agendamento prévio.
NO ESTADO
O governo de São Paulo anunciou a decisão de liberar o uso de máscaras de proteção facial nos meios de transporte coletivo a partir de sexta-feira (9) após recomendação do parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo – antigo Comitê Científico. Os novos decretos sobre o tema serão publicados no Diário Oficial do Estado e do Município.
Apesar da liberação, a obrigatoriedade da utilização de máscaras permanece nos locais destinados à prestação de serviços de saúde, como hospitais em todo o estado. No transporte público, o uso passa a ser opcional, porém recomendado.
Em relação aos números da pandemia registrados no início deste ano no Estado de São Paulo, houve queda de mais de 90% nas internações e mortes por covid. O total de pacientes com a doença internados em Unidades de Terapia Intensiva despencou de 4.091 em 3 de fevereiro para 363, atualmente. A média móvel de mortes caiu de 288 em 9 de fevereiro para 27, no mesmo período.