A Prefeitura de Campinas fará nesta quarta-feira (20) uma sessão pública para a abertura dos envelopes do processo de licitação na concessão do sistema de transporte público coletivo convencional. O evento acontece na Sala Azul, no quarto andar do Paço Municipal, e terá transmissão ao vivo pelo site, a partir das 10h.
A licitação tem valor de R$ 8,2 bilhões e prazo de concessão para um período de 15 anos, prorrogável por mais cinco. Segundo a Administração, a operação será dividida em dois lotes, com três áreas operacionais cada. Veja os detalhes abaixo:
– Lote 1 – Regiões Norte, Oeste, Noroeste
– Lote 2 – Regiões Leste, Sul, Sudoeste
Ainda de acordo com a Prefeitura, o novo sistema de transporte convencional terá ônibus novos, mais informação aos usuários, menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais, e viagens mais rápidas.
A licitação também abrange a operação e manutenção do BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido), que terá uma frota mais moderna. Ao longo da concessão, todos os veículos terão ar-condicionado, wi-fi, tomadas USB, GPS e terminal de computador de bordo.
Atualmente, o transporte público de Campinas possui 216 linhas, incluindo o serviço “Corujão”, e 896 ônibus em operação. No mês de agosto de 2023 foram transportados cerca de 444 mil passageiros por dia útil.
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Atualização do edital
O novo edital da licitação do transporte coletivo, com os anexos, foi publicado no último dia 14 de julho, seguindo todas as sugestões apontadas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).
Entre elas, ocorreram a atualização do valor da concessão, que passou de R$ 7.665.214.064,94 para R$ 8.272.700.000, e a atualização da data-base, de novembro de 2022 para maio de 2023, envolvendo investimento e insumos.
Também foi solicitada uma nova tecnologia de veículos movidos a diesel, de Euro V para Euro VI, que são menos poluentes. Além disso, ocorreu um detalhamento dos custos de operação e manutenção do BRT e, também, detalhamento da composição dos custos da garagem. As garantias contratuais passaram de 10% para 5% do valor do investimento, seguindo a determinação do TCE-SP. As alterações foram feitas por uma comissão formada por membros da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) e das secretarias de Transportes, Administração e Justiça, com o apoio da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
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