A primeira partida da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2022 está chegando e alguns moradores de Campinas estão mais do que preparados para o evento. Na Vila Miguel Vicente Cury, a decoração já está pronta para a partida desta quinta-feira (24), entre Brasil e Sérvia, já que cerca de 15 vizinhos se uniram para pintar a bandeira do Brasil na Rua Uapixanas.
De acordo com a funcionária pública Renata Ferreira, a decoração já se tornou uma tradição no bairro. “Há anos fazemos essa pintura em tempos de Copa do Mundo e a ideia surgiu do meu marido. Aí uns dias antes fazemos um rateio entre os moradores para comprar tintas e os itens necessários”, comenta.
Após a vaquinha para adquirir os produtos necessários, todos decidiram se juntar no feriado do Dia da Proclamação da República e colorir a via para a torcida do hexa. O resultado foi tão positivo, que a decoração não parou por ai.
“A empolgação foi tamanha que no final da semana passado compramos bandeirinhas e enfeitamos a rua com elas”, afirma Renata.
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Apesar de ter se tornado uma tradição no bairro, algumas crianças que participaram este ano da pintura verão uma Copa do Mundo pela primeira. Esse é o caso do pequeno Joaquim, vizinho de Renata, que abraçou um pincel em pleno ano e meio de idade – veja as fotos abaixo.
Com a via devidamente preparada para esta quinta-feira (24), a festa já está programada. “Agora para o dia dos jogos estamos combinando de fechar a rua, colocar a TV e fazermos um churrasco para comemorar a vitória do Brasil”, finaliza Renata.
PROJETO SOCIAL EM HORTOLÂNDIA
Em Hortolândia, a preparação para os jogos da Copa do Mundo do Catar contou com a ajuda de cerca de 60 crianças do Projeto Águia, iniciativa social que existe há 12 anos e faz ações esportivas, culturais e educacionais para as crianças e jovens, de seis a 18 anos, em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com Rêgi Águia, fundador e voluntário do projeto, a pintura aconteceu no dia 10 de novembro, na Vila São Pedro. A decoração pode ser observada entre as ruas Sérgio Franco Giraldes e Francisco Martins Gimenez.
Ainda segundo Rêgi, essa foi a primeira vez que as crianças do projeto fizeram algo parecido. “Sobre a copa, é a primeira vez. Fiz quando na infância, sempre neste mesmo bairro, pintávamos as ruas. Era tradição. O objetivo foi resgatar essa tradição popular. E ensinar às crianças e jovens a importância de um evento como este”, reforça.
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